Coluna do dia

Pela manutenção do Sistema S

Pela manutenção do Sistema S

Presidente da Fecomércio no Estado, empresário Bruno Breithaupt, de Jaraguá do Sul, passou boa parte desta semana no Rio de Janeiro. Peregrinou de reunião em reunião, após convocação da entidade nacional. A  pauta principal das conversas girou em torno  do desejo do governo federal de tirar parte, falou-se em reter até 30%, dos recursos destinados ao Sistema S, mediante o qual as empresas recolhem um determinado valor que acaba sendo administrado pelas próprias federações empresariais. Os recursos são investidos em educação, capacitação, inovação e treinamento de pessoas, melhorando a competividade das empresas nacionais e a qualidade de vida de seus funcionários.

O catarinense voltou da cidade maravilhosa absolutamente convencido de que o Planalto tende a desistir da desastrosa ideia. O montante de recursos que o governo arrecadaria, R$ 6 bilhões, é pequeno diante do rombo das contas públicas. Em contrapartida, os prejuízos para o sistema, incluindo-se aí o desemprego neste segmento, seriam bem maiores. Somente em Santa Catarina, estima-se que o “confisco”, conforme classificou Breithaupt, acarretaria no fim de 5 mil empregos diretos. O posicionamento do empresário foi tornado público na quarta-feira à noite, em Joinville, durante um dos painéis do Forum Santa Catarina, promovido pelo SBT-SC e pelo Senac.

 

 

Dever de casa

Durante sua manifestação, Bruno Breithaupt foi muito preciso e firme ao assinalar que o governo tem que fazer o dever de casa, cortando cargos comissionados, enxugando a máquina, diminuindo despesas e viagens. Ele também cravou que o Estado brasileiro é gigantesco, por isso a corrupção segue o mesmo diapasão, disseminando-se.

 

 

Privatizações

Para o presidente da Fecomércio, o Brasil precisa privatizar boa parte do Estado. Ele citou a situação nacional de países desenvolvidos, entre eles os EUA, onde existem, por exemplo, várias companhias petrolíferas. Todas privadas. Em compensação, por aqui, a estatal Petrobrás é monopolista e transformou-se num monstrengo.

 

 

Moreira na Rússia

O vice-governador Eduardo Pinho Moreira está na Rússia. Viajou de férias para o país oriental esta semana e vai ficar completamente fora do circuito político-administrativo por duas semanas. O objetivo é realmente dar uma mergulhada, sinalizando que não haverá interferência no processo eleitoral do PMDB agora em outubro.

 

 

Dois nomes

Os bastidores do PMDB fervem com as negociações em duas frentes: deputado Mauro Mariani quer assumir a presidência, mas o atual comandante interino, Valdir Cobalchini não parece disposto a abrir mão neste momento. Mas há cardeais do partido que projetam um entendimento no frigir dos ovos, com possibilidade inclusive de divisão do mandato.

 

 

Esvaziando Moro

Já há quem diga que a decisão do STF, de desmembrar a investigação sobre a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), da Operação Lava Jato pode ser o começo do fim da operação, que envolve  cerca de 300 profissionais da Polícia Federal, Justiça Federal e Ministério Público Federal. A petista é esposa do ex-deputado e ex-ministro Paulo Bernardo. E o relator do seu processo agora desmembrado será o ministro Dias Tofolli, que já foi advogado-geral da União na era PT, advogado do próprio PT em campanhas eleitorais e é amigo pessoal do ex-presidente petista.

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