Blog do Prisco
Coluna do dia

A bênção, ex-presidente!

Jair Bolsonaro recebeu, segunda-feira, em prisão domiciliar, em Brasília, o governador Tarcísio de Freitas. Além de se solidarizar com o ex-presidente, foi o primeiro encontro entre eles depois da condenação pelo Supremo Tribunal Federal.
Tarcísio também fez o gesto para deixar claro que o seu futuro político está atrelado ao ex-presidente. Vale lembrar que foi o então presidente que inventou a candidatura do seu ministro da Infraestrutura da época, ao governo de São Paulo.
Até porque Tarcísio é carioca. Foi para a eleição e venceu no principal estado da federação, a locomotiva econômica do Brasil. Tarcísio de Freitas faz questão de deixar claro que estará com Bolsonaro em 2026.
A priori, a sua disposição é concorrer à reeleição, mas, submete o seu futuro a Jair Bolsonaro, a quem deve a sua carreira política.

Endereço

Outra questão que ficou estabelecida é a seguinte. Salvo segunda ordem, Tarcísio continua no Republicanos, mas, se, para a composição alinhavada por Jair Bolsonaro o ideal vir a ser sua filiação ao PL, ele está aberto.

Planos A e B

Seja para concorrer à reeleição, seja para concorrer à Presidência da República. Os dois estarão juntos. Os reflexos dessa união em Santa Catarina são muito bons para Jorginho Mello, que controla o Republicanos e preside o PL.

Sintonizados

De modo que, estando Bolsonaro e Tarcísio em fina sintonia, não se cria nenhuma situação de influência do quadro nacional que venha provocar prejuízo ao projeto de reeleição do atual governador. Até porque, registramos ontem, Ratinho Júnior poderá vir como candidato, e ele é do PSD, de João Rodrigues. Eis um dado que praticamente tornaria irreversível a candidatura do prefeito Chapecó.

Pessedistas

Muito embora o chefão do partido, Gilberto Kassab, já tenha dito, também, que Tarcísio concorrendo à Presidência, o PSD o respaldaria. Na hipótese de Ratinho assumir a condição de vice de Tarcísio de Freitas, isso poderia representar um algo a mais na tese defendida pelo prefeito da capital, Topázio Silveira Neto. Qual seja: a participação do PSD na chapa majoritária de Jorginho Mello.

João “Verdade”

Seguramente, não com a presença de João Rodrigues, porque ele passou de todos os limites aceitáveis e toleráveis. Não só em declarações contra o governador, mas, também, por tudo que faz nos bastidores. Não há mais como colocá-lo na chapa. O nome do PSD na majoritária, portanto, poderia ser o próprio prefeito da capital, ou o do presidente da Assembleia, Júlio Garcia.

Chega pra lá

Nesse caso, alguém ficaria de fora. Já tem Carlos Bolsonaro, que está dando um chega pra lá em Carol De Toni. Temos, ainda, Esperidião Amin, que é da Federação União Progressista. E o MDB, que comporia de vice.

Multiplicidade

Então, são muitas alternativas partidárias, muitas opções de nomes e pouco espaço. Claro que, até o final de março e início de abril, prazo fatal da desincompatibilização, para aqueles que desejam disputar as eleições, muita água ainda vai rolar por debaixo da ponte.

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