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Manchete

A tendência nas eleições em Florianópolis

As eleições na Capital do estado sempre monopolizam as atenções. Ao natural. Desta vez, mais do que nunca, o processo eleitoral de Florianópolis ganha holofotes.
Afinal, dois candidatos ao governo em 2022 têm relação com a região. Esperidião Amin e Gean Loureiro. O primeiro é casado com Ângela Amin, ambos duas vezes prefeito da cidade. O casal está fechado com Pedrão Silvestre (PP).
Já Gean Loureiro, também duas vezes prefeito, deu um cavalo-de-pau, rompeu com Topázio Silveira Neto (PSD), seu vice no pleito passado e que assumiu com a sua renúncia para a sucessão estadual. Acabaram se desentendendo, transformando-se em adversários. O ex vai apoiar outro ex, Dário Berger (PSDB), que também cumpriu dois mandatos como prefeito de Florianópolis.
A Capital tem cinco grandes candidaturas. Quatro de oposição e a candidatura governista de Topázio. Pela oposição, duas candidaturas também com perfil de centro-direita. Além do próprio Topázio, os outros dois são Dário e Pedrão.

Canhotos

E outras duas candidaturas de esquerda. Marquito Abreu, do PSOL, e Lela Farias, do PT. Se a eleição fosse realizada hoje, dificilmente Topázio deixaria de repetir Gean Loureiro versão 2020, ou seja, teria tudo para se reeleger no primeiro turno.

Previsões

Temos uma eleição pela frente e candidatos de relativa envergadura. As especulações mais frequentes apontam para a possibilidade de Dário e Topázio conquistarem vagas no segundo turno. O colunista tem suas dúvidas.

Pulverização

Primeiro, porque temos, além de Topázio, outras duas candidaturas nesse espectro de centro e de direita. Dário e Pedrão. Há quem possa dizer que Dário concorreu à reeleição ao Senado pelo PSB socialista. É fato. Mas aquilo foi uma aventura, onde, aliás, ele dividiu palanque com Lula da Silva e Décio Lima do PT.

Ex-socialista

Os petistas têm outro candidato na Capital, o ex-vereador Lela. Mas, originalmente, Dário Berger é um político mais à direita. Foi filiado ao extinto PFL. Esteve também no PSDB, no MDB e mais uns três ou quatro partidos. O que nos leva a afirmar que são três nomes disputando o eleitorado mais conservador.

Favorito

Como Topázio, uma vez tendo o segundo turno, dificilmente deixará de estar lá, o que já poderia inviabilizar a presença de Dário ou Pedrão. É pouco provável que dois candidatos de direita carimbem o passaporte para a grande final.

Perfil do eleitorado

Vale lembrar que o resultado da eleição presidencial em Florianópolis foi bem diferente da média das demais regiões do estado.

Cabeça a cabeça

Na Capital, o placar foi de 53% a 47% para Jair Bolsonaro. A esquerda tem votos entre o eleitorado manezinho. Tudo leva a crer que, em havendo segundo turno, as chances de Lela e de Marquito chegarem são muito maiores do que as de Pedrão e de Dário.

Disputa estadual

Lembremos de uma situação parecida, só que registrada no plano estadual. No pleito de 1994, a esquerda contava com as candidaturas de Paulo Afonso Vieira do MDB e de Nelson Wedekin, então filiado ao PDT e apoiado pelo PT.

Espectro

À direita estava Ângela Amin, na época no PPB, hoje PP; e Jorge Bornhausen, do PFL. O que ocorreu? Segundo turno, entre Ângela e Paulo Afonso – direita e esquerda, um de cada lado. Na visão do articulista, essa é a tendência para o pleito de Florianópolis na eventualidade de segundo turno.

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