O governo do Estado já sabe que, do jeito que está, o Plano de Carreira do Magistério que tramita na Alesc não será aprovado. Faltam os votos necessários junto aos deputados da base, que sofre muita pressão do Sinte.
No meio da manhã desta terça, 15, o Centro Administrativo está praticamente convencido de que a saída será a edição de uma Medida Provisória, incorporando a regência de classe aos salários dos professores. O encaminhamento, paliativo, livra o governo do reajuste do piso do magistério, de 11,36%, que passa a vigorar em janeiro e que traria um ônus considerado insustentável pela cúpula da administração estadual. Se editar a MP, o Executivo ainda ganha tempo para discutir com mais calma, em 2016, a reestruturação da carreira e a necessidade de descompactar a tabela salarial do magistério.
Na foto, o secretário da Educação Eduardo Deschamps.
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