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Caroline De Toni aciona o TCU em duas frentes envolvendo o Banco Master

A deputada federal Caroline De Toni (PL-SC), ao lado da líder da Minoria Chris Tonietto e dos vice-líderes Carlos Jordy, Luiz Philippe de Orléans e Bragança e Adriana Ventura, apresentou duas representações ao Tribunal de Contas da União, ambas relacionadas a riscos e irregularidades envolvendo o Banco Master e órgãos reguladores.

Em uma das representações, Caroline alerta para irregularidades identificadas na liquidação do Banco Master, cuja operação altamente alavancada — com cerca de R$ 49 bilhões captados em CDBs com taxas fora do padrão — expôs investidores a risco extremo e pode gerar um rombo de até R$ 40 bilhões no Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Segundo a deputada, trata-se de uma ameaça direta ao patrimônio da União, já que bancos públicos como BB e Caixa podem ser chamados a fazer aportes extraordinários.

O documento pede auditoria completa, verificação de possíveis falhas de supervisão do Banco Central e responsabilização dos envolvidos. De Toni destaca que é inaceitável que o contribuinte pague por gestões temerárias e defende total transparência sobre o caso.

Na segunda representação, a parlamentar solicita que o TCU suste uma deliberação da CVM tomada em 29 de julho, apontando vícios graves no processo decisório: após a renúncia do presidente da Comissão de Valores Mobiliários, o presidente interino teria votado duas vezes para formar maioria artificial, ignorando voto já registrado e impedindo a participação do diretor substituto.
Caroline afirma que o ato pode configurar desvio de finalidade, violação do rito colegiado e risco à segurança jurídica do mercado de capitais — especialmente porque o mesmo expediente pode afetar julgamentos futuros envolvendo o Banco Master.

A representação pede a anulação da decisão e a investigação completa do procedimento.

Caroline e demais subscritores reforçam que as ações têm como objetivo proteger o dinheiro do contribuinte, garantir transparência institucional e impedir abusos dentro de órgãos que regulam operações bilionárias. “Não existe democracia sem respeito às regras. O TCU precisa agir para restabelecer a legalidade e impedir novos abusos”, afirma.

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