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Deputada Geovania de Sá representa o Brasil na Conferência Internacional do Trabalho da OIT em Genebra e defende aposentadoria especial

Na última semana, a deputada federal Geovania de Sá integrou a delegação brasileira na 113ª Conferência Internacional do Trabalho, promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça. O encontro reuniu autoridades de diversos países para debater os rumos das políticas trabalhistas em escala global, com foco na proteção da dignidade e da saúde dos trabalhadores.

A missão oficial contou com a presença de parlamentares e ministros brasileiros, como o ministro do Trabalho, Luiz Marinho; o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Aloysio Corrêa da Veiga; o ministro do TST, Fabrício Queiroz; o procurador José de Lima, representando o Ministério Público do Trabalho (MPT); e o presidente da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, deputado Léo Prates.

Durante sua participação, Geovania de Sá teve a oportunidade de discursar no plenário da conferência, onde reforçou a urgência de se reparar o que classificou como uma “grave injustiça social”: a exclusão da aposentadoria especial por periculosidade na reforma da Previdência.

“Tive a chance de expor no âmbito internacional a voz dos trabalhadores brasileiros em atividade de risco, que hoje convivem com a exclusão de um direito essencial. É inaceitável que paguem com a saúde e a vida por uma reforma que não os protege”, afirmou a deputada.

Geovania também dialogou diretamente com o ministro Luiz Marinho, que demonstrou sensibilidade à pauta e afirmou que prestará apoio à proposta de retomada do direito. A parlamentar destacou ainda que é urgente garantir proteção adequada a profissionais que atuam expostos a riscos à saúde e à integridade física como eletricistas, vigilantes, mineiros, metalúrgicos, entre outros.

Na conferência, além do foco na aposentadoria especial, foram discutidos temas como saúde e segurança no trabalho, transição justa, trabalho decente e o fortalecimento da estrutura tripartite que rege a OIT: trabalhadores, empregadores e governos.

“Essa missão fortaleceu a compreensão de que a justiça social passa pelo equilíbrio entre os interesses dos trabalhadores, empregadores e do Estado. Mas esse equilíbrio só existe quando há equidade. E a exclusão da aposentadoria especial rompe esse pacto”, destacou Geovania.

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