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Dilma: entre a ponte, a realidade e a crise

A Ponte de Laguna é uma antiga reivindicação dos catarinenses. Foi construída de maneira rápida pela magnitude,
denotando eficiência em sua execução. Será (ainda não foi aberta ao tráfego) fundamental para desafogar o trânsito e levar mais desenvolvimento para a região Sul do Estado.

Já é um novo cartão-postal do Estado. Tudo verdade.
E tudo viabilizado com dinheiro público, arrecadado por uma das maiores cargas tributárias do planeta. E mesmo com esta versão Século 21 da derrama, o país está em seríssimas dificuldades econômicas (como a própria Dilma admitiu, dizendo: “hoje, estamos passando por dificuldades econômicas, mas quero dizer pra vocês que tem gente que diante da dificuldade, desiste.”), políticas e morais. Estas duas, a inquilina do Planalto finge não ver.
A presidente, por ora, só admite a existência dos problemas na seara econômica. E usou a inauguração da Ponte Anita Garibaldi (o ufanismo, aliás, é um capítulo à parte) como a concretização da capacidade de reação do brasileiro; e do seu governo, claro.
A realidade é que ponte não significa reação a absolutamente nada. É uma obra necessária, um mínimo de retorno para uma população sacrificada pela sanha do poder público, onde emanam regalias, distorções, esquemas e desvios de toda a sorte.

RECADO À OPOSIÇÃO

Logo depois de ser comparada à Anita Garibaldi pelo governador Raimundo Colombo, que entregou à presidente uma estatueta da heroína, Dilma pegou o microfone. Desta vez, o discurso foi lido, para evitar arroubos filosóficos e desconexos da mandatária, que aproveitou a exposição para mandar um recado à oposição. A ex-guerrilheira voltou a falar dos “últimos 13 anos. Essa ponte faz parte dessa construção de capacidade de reagir. Podem ter certeza, o Brasil irá voltar a crescer, gerar cada vez mais pontes como essas, gerar empregos, contar com sua população trabalhadora.” Dilma disse mais. Ao admitir a crise no bolso da população, emendou: “Tem gente que, diante da dificuldade, desiste.” Atenção, tucanos e aliados oposicionistas que defendem o impeachment. A petista manda avisar que não vai jogar a toalha. Até porque, a crise política, que ela sabe que existe, está sendo contornada mediante a concessão de cargos estratégicos, como a presidência da Eletrosul, agora à disposição de Djalma Berger (PMDB).

Na foto: Manoel Dias (ministro do Trabalho), Raimundo Colombo, Dilma Rousseff e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes).

Foto: Palácio do Planalto, divulgação

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