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Evento da Brasil Paralelo na UNIVALI gera polêmica contra vereador mais jovem da história de Florianópolis

Um evento realizado pela Brasil Paralelo na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), em

Itajaí, reuniu no último final de semana parlamentares e lideranças políticas de destaque no

cenário nacional e catarinense. Entre os presentes estavam o deputado federal Nikolas

Ferreira (PL-MG), a deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), o governador de Santa

Catarina, Jorginho Mello (PL), e o vereador mais jovem da história de Florianópolis, Ingo

Câmara (PL), conhecido como “Nikolas Ferreira Catarinense”

.

O encontro, voltado ao debate de ideias, acabou marcado por protestos de militantes da

extrema-esquerda ligados a movimentos estudantis. Nas redes sociais, grupos críticos ao

evento publicaram notas em tom hostil contra os participantes, acusando-os de “transfobia,

apoio à violência de gênero, perseguição política” e de “ataques a movimentos sociais”

.

Um dos alvos principais das críticas foi justamente o suplente de vereador Ingo Câmara,

que, pelo seu estilo de comunicação e pela ascensão precoce na política, vem sendo

chamado de “Nikolas Ferreira catarinense”

. Assim como o deputado mineiro, Ingo Câmara

tem pautado sua participação na política na defesa de valores conservadores, no combate

ao avanço da esquerda no meio estudantil e na defesa dos valores conservadores.

Para além das acusações, o episódio escancarou um problema recorrente em ambientes

universitários: a dificuldade de convivência entre visões políticas distintas. Enquanto setores

da militância defendem que determinados palestrantes não deveriam sequer ser

convidados, os organizadores do evento e os parlamentares presentes ressaltam que a

universidade deveria ser um espaço plural, aberto a diferentes linhas de pensamento.

Ingo Câmara reagiu à hostilidade destacando que, ao invés de debates respeitosos, o que

se viu foi uma tentativa de silenciamento:

“A universidade precisa ser resgatada das mãos daqueles que não toleram o contraditório e

que querem manter o ambiente acadêmico como reduto exclusivo de uma ideologia. Hoje, a

universidade ainda é um ambiente hostil àqueles que não se dobram ao discurso

dominante. E esse domínio não é de uma maioria consolidada, mas de uma minoria

barulhenta, violenta e radical. Isso não é democracia, é censura.

A repercussão nas redes sociais expôs a polarização crescente que domina o cenário

político nacional e, agora, também os espaços universitários. Para apoiadores de Ingo

Câmara, a hostilidade sofrida apenas reforça sua imagem como uma liderança jovem

disposta a enfrentar a hegemonia da esquerda nas instituições de ensino.

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