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Fredolino “O Nicolás Maduro navegantino”

O Diretório Municipal do MDB de Navegantes tornou-se uma “Venezuela” nas mãos do presidente Fredolino Alfredo Bento, o Lino. A eleição da nova composição da executiva do partido, marcada para ocorrer na noite desta quarta-feira, foi a maior demonstração de que o Manda Brasa navegantino está sendo conduzido nos moldes do ditador Nicolás Maduro.
O ditador Fredolino queria garantir um sucessor no comando do diretório e indicou o ex-vereador Samuel Paganelli para a presidência. Mas enfrentou resistências internas, com a disposição do empresário Joãozinho Matos, da Faculdade Sinergia, em concorrer ao cargo. Joãozinho foi convencido a entrar na disputa por um amplo grupo de filiados que estão descontentes com os encaminhamentos do partido nos últimos anos. Lino soube como ninguém usar o partido para proveito próprio.

O ex-deputado João Matos, histórico do MDB, (D), conversando com o ex-prefeito Deba, de Navegantes (C). 

Armou a cilada

Momentos antes da votação, Lino tentou fraudar a eleição. Apenas 21 membros do diretório poderiam votar, mas Lino arbitrariamente impôs que os três delegados do partido participassem do processo. Detalhe: ele mesmo é delegado do partido e teria, portanto, direito a votar duas vezes. Os outros dois delegados foram indicados por ele na composição do diretório e teriam, na soma, direito a votar duas vezes.
Intervenção estadual?
Ao perceberem a fraude, quatro ex-presidentes do partido (entre eles Deba Cabral, o ex-prefeito e irmão do Lino, Ci, o ex-deputado João Matos e o ex-vereador Joel Couto), além dos dois vereadores (Arthur Emílio e Jonas de Souza), outros sete membros do diretório e suplentes negaram-se a participar do processo e retiram-se do local. Nenhum dos 11 candidatos a vereadores do MDB participou do processo. Caso para o Diretório Estadual do partido se manifestar e, se for o caso, intervir para garantir a legalidade do processo de escolha.

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