Blog do Prisco
Manchete

Governos federal e estaduais em rotas opostas quanto à criminalidade

Absolutamente impressionante o que foi possível visualizar da megaoperação no Rio de Janeiro. Não vamos aqui numerar quantos criminosos-traficantes tombaram com a ação competente, diligente e necessária das polícias do Estado carioca. A abordagem fica mais no campo da necessidade de uma integração entre os poderes federal, estaduais e municipais para o enfrentamento à criminalidade. Essa situação do Rio não é um caso isolado. O Brasil hoje enfrenta, em outros conglomerados urbanos, situações semelhantes e igualmente graves. Vamos citar apenas dois estados: Bahia e Ceará, na região Nordeste. É fundamental que o Congresso Nacional se movimente para avançar na renovação, na atualização da legislação penal. E não é através desta PEC empurrada pelo governo federal que, na verdade, deseja amordaçar os estados no combate à violência, centralizando as ações em Brasília. O caminho não é esse. A solução não passa por aí. Muito ao contrário. Passa pela descentralização e transferência mais significativa de recursos aos estados, que, com autonomia, precisam atuar — em alguns casos, com a ajuda da União.

Forças

Pela via da Força Nacional, Polícia Federal e Forças Armadas, mas cada caso específico a ser apreciado. Mas é fundamental que haja uma integração, uma sintonia. O que se presenciou no Rio de Janeiro causa repulsa, além de indignação.

Bandidagem

O governo carioca, desde janeiro, vem solicitando a participação do governo federal. O próprio ministro José Múcio, da Defesa, encaminhou o assunto para a Casa Civil, em janeiro. Era favorável, e o assunto morreu no Palácio do Planalto. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, passou vergonha diante do diretor-geral da Polícia Federal, ambos sendo entrevistados pela mídia.

Máscaras caem

O policial admitiu que a PF do Rio foi contactada para participar da ofensiva desencadeada no início da semana. E deu negativa à convocação. Mas o delegado regional do Rio disse “não” sem ouvir o diretor-geral da Polícia Federal? O diretor-geral da Polícia Federal disse “não” sem ouvir seu superior, o ministro da Justiça? E Lewandowski não consultou Lula da Silva, que na semana passada, na Ásia, deixou escapar, num ato falho, que os traficantes são vítimas dos usuários?

Abismo

Vejam a que ponto chegamos. Depois teve que se corrigir, se retratar, mas a deidade vermelha falou o que pensa. E aí, quando o diretor-geral da Polícia Federal confirmou esse contato, Ricardo Lewandowski cassou a palavra do cidadão. Tudo democraticamente, claro.

Vergonha

É um governo vacilante, incompetente e mal-intencionado, comprometido com a bandidagem, com a criminalidade e não com a segurança da própria população. Aliás, os cariocas respaldaram a ofensiva na casa dos quase 80%. Que o governo Lula tome vergonha na cara e passe a atuar dentro dos conformes.

Realidades

A Polícia Federal, todas as polícias, não fazem parte de governo, não são órgãos de governo, de autoridades de plantão circunstancialmente — são instituições de Estado. E o dever da polícia, sua missão e atribuição, é combater a violência e a criminalidade em nome da segurança da sociedade. E, ao que parece, o governo do PT, os governos de esquerda, pensam diametralmente o oposto disso. Por isso, é fundamental que o eleitorado brasileiro os coloque para correr nas urnas de 2026.

Posts relacionados

Jorginho critica foco do governo federal em desarmar o cidadão sem combater o crime

Redação

PEC de relatoria do senador Esperidião Amin que busca proteger caminhoneiros de penalizações indevidas está na pauta da CCJ

Redação

Deputado Gilson Marques apresenta PEC para eliminar impostos sobre medicamentos e insumos de saúde

Redação
Sair da versão mobile