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Irani registra aumento de 11,6% na receita líquida                                                    do segundo trimestre de 2025

O valor de R$ 413,8 milhões foi impulsionado pela recuperação de preços nos mercados de papel e papelão ondulado; lucro líquido atingiu R$ 112,1 milhões no período

 

A Irani Papel e Embalagem S.A. (RANI3), uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil e a única listada na bolsa brasileira no segmento de embalagens, registrou receita líquida de R$ 413,8 milhões no segundo trimestre de 2025. O valor representa crescimento de 11,6% em relação ao segundo trimestre de 2024.

Os volumes de vendas em toneladas, por outro lado, apresentaram retração, as vendas de papel recuaram 2,3% frente ao 2T24, enquanto o papelão ondulado registrou queda de 0,5%.

“Mesmo com a redução pontual nos volumes expedidos, reflexo da sazonalidade do mercado no período, conseguimos implementar importantes reajustes de preços, mantendo nossa estratégia focada na otimização de margens”, afirma o diretor do Negócio Embalagem da Irani, Lindomar Lima de Souza.

O EBITDA Ajustado da operação continuada totalizou R$ 127,5 milhões no segundo trimestre de 2025, com margem de 30,8%. Na comparação com o segundo trimestre de 2024, em valores absolutos, houve crescimento de 6,8%, sustentado pelos melhores preços médios praticados nos segmentos de papel e de embalagens sustentáveis.

“Vivenciamos um ambiente desafiador, com forte pressão sobre os custos, em especial das aparas, nossa principal matéria-prima, que subiram 65% em doze meses. Mesmo assim, conseguimos preservar nossas margens, reflexo da solidez do nosso modelo de negócios e da disciplina na execução da nossa estratégia”, reforça o diretor de Administração, Finanças e de Relações com Investidores da Irani, Odivan Cargnin.

O lucro líquido da companhia atingiu R$ 112,1 milhões no trimestre, crescimento de 168,5% frente ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho reflete, entre outros fatores, o reconhecimento de um crédito tributário de IPI no valor líquido de R$ 18,4 milhões, classificado como não recorrente. Desconsiderando esse efeito, o lucro líquido ajustado seria de R$ 93,6 milhões, ainda assim, um avanço expressivo de 124,4% na comparação com o segundo trimestre de 2024. A Companhia explica que, adicionalmente ao crédito tributário, a variação no valor justo dos ativos biológicos também impactou positivamente o lucro líquido do trimestre, com incremento de R$ 52,2 milhões frente ao segundo trimestre de 2024. Esse crescimento foi impulsionado pelas aquisições de áreas florestais localizadas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, conforme Fatos Relevantes divulgados em 26 de março e 03 de abril de 2025, respectivamente. A valorização dessas áreas gerou uma variação do valor justo maior neste trimestre.

A Irani encerrou o segundo trimestre com posição de caixa de R$ 627,1 milhões, aumento de 3,8% em relação ao final de 2024. A estrutura de capital segue robusta, com 91% da dívida classificada no longo prazo e 99% do endividamento denominado em moeda local. A relação dívida líquida/EBITDA Ajustado foi de 2,30 vezes, dentro do parâmetro de 2,5x estabelecido na Política de Gestão Financeira da Companhia.

A empresa destaca que segue avançando em seu terceiro Programa de Recompra de Ações. No segundo trimestre de 2025, foram readquiridas 654.400 ações, ao preço médio de R$ 7,61. Desde 2021, o volume acumulado ultrapassa 23 milhões de ações, equivalente a 9,2% do quadro acionário original. A estratégia visa potencializar a criação de valor aos acionistas no longo prazo.

Nos últimos 12 meses, foram distribuídos R$ 153,9 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,66 por ação. Para o segundo trimestre de 2025, a proposta da Administração é distribuir 25% do lucro líquido, conforme previsto na Política de Distribuição de Dividendos da Companhia, o que corresponde a R$ 0,1096 por ação.

A Irani mantém seu compromisso com a sustentabilidade, a inovação e a valorização das pessoas. É a única empresa do setor a integrar simultaneamente o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) e o Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3), reforçando sua liderança em práticas ESG. No segundo trimestre, a unidade Papel MG foi reconhecida como a 5ª posição no ranking regional de Minas Gerais do Great Place To Work (GPTW), e a companhia foi a patrocinadora principal da Feira Gera 2025 — o maior evento de inovação e sustentabilidade do Meio Oeste catarinense, que reuniu cerca de 12 mil visitantes.

 

Sobre a Irani

 

Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do país, produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Alinhada às boas práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem Bonita (SC), Santa Luzia (MG) e Indaiatuba (SP), além de responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de 2.000 colaboradores.

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