O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, se encontrou com o deputado federal Eduardo Bolsonaro na tarde desta quinta-feira, 15 de maio, em Washington, capital dos Estados Unidos. O encontro foi informal, marcado por um café entre amigos. Jorginho, que é muito próximo da família Bolsonaro, aproveitou a viagem oficial aos EUA para rever Eduardo, com quem não se encontrava desde que o deputado se mudou para os Estados Unidos.
Durante a conversa, Eduardo Bolsonaro demonstrou interesse em saber como Jorginho Mello está conduzindo o governo de Santa Catarina e quis se atualizar sobre o cenário político no estado. O bate-papo foi uma oportunidade para os dois trocarem impressões sobre a política brasileira e internacional, além de fortalecerem os laços de amizade.
Jorginho está nos Estados Unidos cumprindo uma agenda oficial voltada à busca de investimentos e parcerias para o estado. Já Eduardo vive atualmente no Texas, após se licenciar do mandato de deputado federal, com o objetivo de se dedicar a articulações políticas no exterior. O suplente de senador Beto Martins, secretário de Portos e Aeroportos, também participou do encontro.
O deputado fez um post em suas redes sociais enaltecendo o crescimento de Santa Catarina:
MOVIMENTAÇÕES
O encontro de Jorginho Mello com Eduardo Bolsonaro, nos EUA, ocorre no momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo, solicitou que os governadores de direita vão a publico contra sua inelegibilidade. Ou seja, é para questionar as decisões do TSE que tornaram o ex-mandatário inelegível até 2031.
A declaração de Bolsonaro foi dada em meio a um crescente incômodo entre seus apoiadores em relação à articulação do ex-presidente Michel Temer (MDB), que tem conversado com governadores para formar uma aliança de centro-direita para 2026. Essa articulação não menciona Bolsonaro ou sua esposa, Michelle Bolsonaro, como lideranças naturais do grupo.
Os governadores mencionados por Temer incluem Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; e Ratinho Jr (PSD), do Paraná. Todos eles são figuras que disputam o espólio político do bolsonarismo, mas evitam se posicionar abertamente contra as decisões do TSE.
Jorginho Mello não é citado por Temer porque não é presidenciável.
foto>divulgação – Da E para a D: Beto, Jorginho e Eduardo