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MDB estadual compõe executiva provisória em Navegantes para nova convenção partidária

O Diretório Estadual do MDB decidiu nomear uma Comissão Executiva provisória para coordenar o partido em Navegantes, conforme deliberação divulgada na última sexta-feira, 13 de junho. A medida visa garantir a continuidade da organização partidária enquanto se aguarda a formação de um novo diretório, por meio de convenção, prevista para ocorrer em até 90 dias, prorrogáveis por mais 90. A comissão é composta por cinco membros filiados no partido em Navegantes e deverá restabelecer a legitimidade do processo eleitoral interno.

A decisão do MDB estadual ocorreu em meio à renúncia de uma maioria expressiva do diretório municipal e da executiva, incluindo figuras de destaque como o líder da bancada de oposição na Câmara, vereador Jonas de Souza, e o vereador Arthur Emílio. Dos 37 integrantes, 20 apresentaram carta de desistência da representação partidária, permanecendo no partido, mas sem exercer funções no diretório. Conforme denúncia apresentada pelos filiados, o ex-presidente Fredolino Alfredo Bento, o “Lino”, cometeu fraude na escolha da nova composição da executiva, permitindo dupla votação a três membros do diretório: — incluindo ele próprio e dois indicados por ele, todos delegados à convenção estadual.

Conforme o estatuto partidário, delegados não têm direito ao voto. Na ocasião, quatro ex-presidentes do partido (entre eles Deba Cabral, o ex-prefeito e irmão do Lino, Ci, o ex-deputado João Matos e o ex-vereador Joel Couto), além dos dois vereadores (Arthur Emílio e Jonas de Souza), outros sete membros do diretório e suplentes negaram-se a participar do processo e retiram-se do local.

Apenas um dos 11 candidatos a vereadores do MDB estava na reunião.
Outras arbitrariedades já tinham sido notadas na convenção partidária realizada dias antes. Toda a manobra de “Lino” teria direcionado a eleição para garantir um sucessor no comando do diretório, o ex-vereador Samuel Paganelli. O outro candidato à presidência foi o empresário Joãozinho Matos, convencido a entrar na disputa por um amplo grupo de filiados.
Segundo relato de filiados, sob a gestão de Lino, houve enfraquecimento do quadro de lideranças e ausência de projetos claros para a cidade, o que comprometeu a possibilidade de o MDB retomar o comando do executivo municipal. A situação reforçou a necessidade de uma ação que restabelecesse a transparência e a representatividade no partido.

A Comissão Executiva Provisória já tem reunião marcada e deve iniciar ampla campanha de novas filiações.

foto> O ex-deputado federal João Matos e seu filho homônimo – divulgação

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