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Mudanças econômicas na China impactam estratégias de empresas brasileiras

Com exclusividade em compras do mercado chinês, empresa catarinense aponta caminhos para manter competitividade em meio a um novo cenário global e vê oportunidades para o Brasil ampliar seu papel nas novas rotas comerciais

A recente trégua econômica entre China e Estados Unidos, que suspendeu temporariamente tarifas recíprocas por 90 dias, trouxe alívio momentâneo ao comércio internacional. No entanto, especialistas alertam que o acordo é frágil e pode se transformar a qualquer momento. Para empresas brasileiras que dependem da importação de produtos chineses, o momento exige cautela e estratégia. É o caso da Grand Commerce, e-commerce que importa com exclusividade da China e vê na atual conjuntura uma oportunidade para reforçar negociações, ajustar rotas e manter a competitividade no Brasil.

“Mesmo com a suspensão temporária das tarifas, os fabricantes chineses seguem em busca de novos mercados. Isso abre espaço para empresas brasileiras negociarem com mais flexibilidade, mas também exige preparo logístico e inteligência de mercado”, explica Roberto Almeida, CEO da Grand Commerce.

Além da trégua comercial, a própria economia chinesa passa por um processo de desaceleração e reposicionamento, com foco no fortalecimento do consumo interno e na diversificação das exportações. Para empresas que atuam diretamente com fornecedores chineses, como a Grand Commerce, esse cenário demanda acompanhamento constante e capacidade de adaptação.

“Nós investimos em relacionamento direto com fornecedores locais, o que nos permite maior agilidade e segurança na cadeia de suprimentos. Mesmo diante das oscilações globais, conseguimos manter prazos e preços competitivos ao consumidor brasileiro”, complementa Almeida.

Brasil pode se beneficiar das novas rotas comerciais

Com a China redirecionando exportações e buscando reduzir a dependência dos EUA, países como o Brasil surgem como destinos estratégicos. A Grand Commerce destaca que este é o momento ideal para o país se consolidar como um hub de entrada de produtos asiáticos na América Latina, aproveitando a estabilidade nas relações com a China e seu potencial logístico.

“A trégua é positiva, mas ainda frágil. Por isso, o Brasil precisa se preparar para captar as oportunidades de médio e longo prazo, com investimentos em infraestrutura, acordos comerciais e políticas de estímulo ao comércio exterior”, afirma o CEO da Grand Commerce.

Na avaliação do advogado Rodrigo Schwartz, sócio do Núcleo Tributário e Aduaneiro da Menezes Niebuhr, o momento é estratégico, mas ainda incerto. “De fato, mesmo após o início das negociações, o cenário permanece incerto. Apesar da reação positiva inicial do mercado financeiro, é prematuro afirmar como esse embate tarifário entre EUA e China irá se desenrolar. Os países seguem atentos às movimentações dos principais blocos econômicos, e para o Brasil, isso pode representar uma oportunidade estratégica para conquistar novos mercados e consolidar posições na cadeia global de valor. Contudo, diante das incertezas ainda presentes, mesmo com negociações promissoras entre a China e os EUA, não há garantias de um futuro tranquilo para o livre comércio global.”

Com um portfólio diversificado que vai de eletrônicos e utensílios domésticos, a Grand Commerce aposta na combinação entre sourcing eficiente e presença digital para seguir crescendo no mercado nacional. A empresa também acompanha de perto os desdobramentos da trégua entre China e EUA, avaliando como isso pode impactar custos, prazos e disponibilidade de produtos nos próximos meses.

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