Faz anos que vivemos em um mundo globalizado, agora passamos a viver num mundo totalmente digitalizado, o que afeta diretamente as pessoas e a economia dos países.
Somos uma aldeia interligada em todos os sentidos e por todos os lados. São muitos os desafios que temos pela frente.
Você quer viver como vivia alguns anos atrás? Impossível!
Como a humanidade está se relacionando com este mundo digital? As pessoas estão se adaptando a tantas inovações? O que falta acontecer?
Parece que tudo se transformou em “on line”: namoros, casamentos, amizades, negócios e tantas outras coisas. Não há mais retorno, saltamos de paraquedas, não volta mais, ou você se acostuma e se atualiza ou vai ficar de fora.
Estamos vivendo um momento “preocupante”, no sentido de que não sabemos onde tudo isto vai parar. Os próprios criadores lá do Vale do Silício, que criam estas tecnologias, quando indagados, respondem que eles mesmos não sabem como a inteligência artificial será controlada.
O mundo digital, as telas e a IA estão nos afetando drasticamente, nossos cérebros estão se apequenando, estamos ficando “dependentes e preguiçosos”, enquanto as máquinas se multiplicam.
Eu mesmo já não sei mais de cabeça, por exemplo, o número do celular de mais ninguém, nem da família próxima, e olha que num passado não muito distante, alguém perguntava e eu na hora respondia.
Quero deixar bem claro que não estou fazendo nenhum tipo de apologia ao retrocesso e a estagnação das inovações, quero apenas fazer uma reflexão de como andam as coisas e para onde elas estão indo. Comece a ler artigos ou a escutar vídeos dos neurocientistas e neuro pedagogos para ver o que estão falando e pensando.
Tenho visto crianças que ainda não sabem dizer papai e mamãe, mas já tem um celular na mão. O luxo de ontem tornou-se a necessidade de hoje.
Muitas vezes não podemos mensurar até onde chegaremos com este mundo digital, mas podemos estar preparados para se adaptar a ele. Repito, não tem volta, é daqui para frente. O jeito é seguir em frente, não porque atrás vem gente, mas porque já tem muita gente na nossa frente.
Um abraço digital para você.
RICARDO WINTER
