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Novas tecnologias reduzem desperdícios e elevam produtividade no setor moveleiro

Inteligência artificial é uma das principais ferramentas para transformar o segmento, segundo o consultor Anderson Rios que participou nesta sexta (26) de evento promovido pelo Sindicato da Indústria do Mobiliário da Grande Florianópolis, na FIESC

A inteligência artificial e as novas tecnologias de gestão estão transformando a marcenaria em um setor cada vez mais competitivo. É o que afirma Anderson Rios, consultor especializado no setor de marcenaria e móveis sob medida, que participou nesta sexta (26) do primeiro Encontro da Indústria do Mobiliário da Grande Florianópolis, na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).

“Quem se abre para a inovação consegue reduzir desperdícios, aumentar a produtividade e entregar produtos com mais qualidade”, frisa Rios. Com mais de 18 anos de experiência, ele já atendeu mais de 300 marcenarias no Brasil, Paraguai e Estados Unidos, apoiando empresários na modernização de processos, aumento de produtividade, expansão de negócios e qualificação de equipes.

Rios citou ainda os desafios da qualificação da mão de obra e da atração de talentos para o setor. “Como eu atraio profissionais? Muitos estão apostando no ‘falso’ empreendedorismo digital, quando pessoas trocam salários fixos por promessas de renda fácil”, alerta.

Rudimar Stedile, da Bontempo, falou sobre o negócio familiar criado em parceria com o irmão e que está prestes a completar 40 anos. Seu avô e seu pai foram donos de fábricas de móveis – o avô produzia cadeiras e, o pai, móveis para jardim. A trajetória da empresa inclui períodos de crise, em que a sobrevivência parecia incerta, mas justamente nesses momentos nasceu a força para inovar e reposicionar a marca.

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Para Stedile, a força do setor moveleiro está no equilíbrio entre tradição e inovação. Foto: Fernando Mendes

“Começamos com a paixão pela madeira e pela marcenaria, e ao longo dos anos aprendemos que a diferenciação está em transformar esse legado em design, tecnologia e experiências únicas para o consumidor. É esse movimento que mantém a indústria moveleira brasileira relevante e competitiva”, destacou Stedile, falando sobre a perpetuação do negócio.

Associativismo

O presidente da FIESC, Gilberto Seleme, participou das atividades e enalteceu a escolha da FIESC para sediar o encontro. “O encontro é associativismo. Ele congrega indústrias do mesmo setor, que são concorrentes, mas unidas por uma causa comum. E isso é muito salutar. Nós apoiamos eventos dessa natureza porque a FIESC nasceu da união de sete sindicatos industriais”, lembrou.

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Seleme destacou o fortalecimento do associatismo, promovido em encontros como este realizado pelo sindicato. Foto: Filipe Scotti

Pablo Bittencourt, economista-chefe da FIESC, falou sobre perspectivas para o setor moveleiro da Grande Florianópolis. O evento também marcou a posse da nova diretoria do sindicato, liderado por Bruno Pauli, e reconheceu as empresas com mais de dez anos de filiação ao SIM. “Reunimos o setor para discutir questões atuais, como o tarifaço que afeta diretamente o nosso segmento, mas também falamos sobre tendências. É o associativismo que promove conexão e promove muita troca”, avalia Pauli.

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