Blog do Prisco
Coluna do dia

O circo ditatorial

Continua o jogo de cartas marcadas entre a PGR e o STF, entre o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, e o ministro Alexandre de Moraes.
Vale lembrar: Gonet já foi sócio do Instituto de Gilmar Mendes, aquele que promove debates mundo afora, especialmente em Lisboa.
Gilmar Mendes, hoje decano do STF, foi justamente quem pediu ao presidente Lula da Silva a nomeação de Gonet para a chefia da PGR.
Aí se entende a “afinidade” entre Ministério Público e Supremo.

Ontem, Moraes determinou vigilância 24 horas na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, a partir de pedido da PGR. Evidente que ambos já haviam se alinhado para que a Procuradoria tomasse a iniciativa.

Perseguição

Tudo isso depois do relatório da PF insinuando que Bolsonaro buscaria abrigo na Embaixada dos EUA ou fugiria para a Argentina.

Esquema chinês

O roteiro é conhecido: tudo aparelhado, tudo parte do consórcio vergonhoso entre Planalto e Supremo.
Lula só voltou porque foi libertado e “descondenado” pelo mesmo sistema que conduziu as eleições de 2022 de forma parcial, com o único objetivo de derrotar Jair Bolsonaro.

Surreal

A sucessão de processos contra Bolsonaro é algo surreal.
Primeiro, tornaram-no inelegível por uma reunião com embaixadores (!), numa forçação de barra conduzida pelo TSE, então presidido por Alexandre de Moraes.

Farsa

Depois, incluíram Bolsonaro no inquérito do “golpe” de 8 de janeiro.
Um golpe sem armas, sem militares, uma farsa grotesca orquestrada pelo governo e pela esquerda, apenas para emparedar quem denuncia o aparelhamento do país.

Roteiro pronto

No início do mandato de Lula, esvaziaram os quartéis e encenaram a narrativa.
As sentenças já estavam escritas.

Conta-gotas

A obsessão é eliminar Bolsonaro:

* afastaram-no das redes sociais;
* impuseram recolhimento noturno;
* decretaram prisão domiciliar;
* confiscaram seu celular;
* retiveram seu passaporte.

Resultado: um ex-presidente que não roubou, não mandou matar, não se associou ao crime organizado, agora está monitorado 24 horas por dia.

Só pancada

É perseguição em cima de perseguição.
Injustiça capaz de causar perplexidade em qualquer democracia do mundo.
Mas o Brasil vive, há anos, sob uma ditadura togada da pior espécie.

Vitalidade

E, em meio a isso, Bolsonaro segue com problemas de saúde decorrentes do atentado de 2018 — até hoje não esclarecido.

Não resta dúvida: o regime tem obsessão por eliminar Jair Bolsonaro e, ao mesmo tempo, por colocar o país de joelhos, vendido à China.
Missões cumpridas com apoio de cúmplices que, um dia, entrarão para a história como parte de um dos capítulos mais vergonhosos do Brasil.

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