Com a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, no último sábado pela manhã, a pergunta óbvia que todos fazem é: qual a repercussão político-eleitoral em Santa Catarina com vistas a 2026? Antes de mais nada, não é de hoje que já se sabe que o ex-presidente estará fora de combate, fora da urna eletrônica, fora da campanha e fora como militante no processo eleitoral. Esta semana deve marcar o começo da execução da sua pena de mais de 27 anos. A preventiva de sábado é mais um ingrediente nesse absurdo judicial que foi a sua condenação por um golpe que não existiu. Mas sobre isso já discorremos diversas vezes.
Medida
As eleições de 2026 sofrerão maior influência da onda bolsonarista? Maior do que em 2018 e em 2022, ou vai ficar na base de um dos dois pleitos? Será um pouco mais forte, um pouco menos? Isso é imprevisível.
Tsunami
Em 2022 havia dúvidas. Muita gente acreditava que a influência seria menor do que a registrada em 2018. Mas foi maior. Em 2026 pode ser menor? Pode ser igual? Pode ser maior? A dúvida está no ar mais uma vez.
Incógnita
A grande verdade é que essa influência é imprevisível. Vai depender do estado de espírito do eleitor, do panorama político nacional e de algumas peculiaridades e características estaduais e regionais.
Prole
Entre os catarinenses, um dos aspectos é se, efetivamente, um segundo filho também vai participar das eleições. Já é dada como certa a presença de Jair Renan, vereador pelo PL de Balneário Camboriú, concorrendo à Câmara Federal. E Carluxo, vem para o Senado? A pergunta é das mais pertinentes porque nenhum filho de Bolsonaro foi testado em eleição estadual em Santa Catarina.
Adotivo
Tivemos a vitória de Jorge Seif em 2022. Ele, contudo, não é filho de sangue, mas considerado como tal. E aí, como vai ser? Com a presença de dois filhos do ex-presidente, a influência seria maior?
Ditadura
Existe sim uma chance concreta de o bolsonarismo registrar uma terceira onda no estado. Agora com mais o ingrediente da vitimização, que haverá de ser explorada pela sua prisão considerada injusta e pela condenação vista como absurda.
Nada disso
Se Jair Bolsonaro ainda estiver em um presídio, ou até mesmo na Polícia Federal durante a campanha, a reação popular em Santa Catarina pode ser ainda maior, respaldando nomes a ele vinculados. Aqueles que imaginam que Jair Bolsonaro vai sumir do mapa em termos de influência político-eleitoral por aqui é bom irem colocando as barbas de molho.


