Blog do Prisco
Destaques

Para líder do governo, afastar a vice é “afronta”

Em um novo pronunciamento na tarde desta terça, dia 08 de setembro, a líder do Governo, deputada Paulinha (PDT) voltou a destacar o parecer do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, que apontou a “inépcia da denúncia, ausência de justa causa, ”  ao  primeiro pedido de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva e da vice Daniela Reihner.  

Para ela, após se debruçar durante todo o feriado, quando leu com mais  profundidade o parecer do ministro aposentado Peluso e fez muitas reflexões a respeito do atual momento,  ficou ainda mais  claro que não há nexo casual, ou seja, nada que desabone a figura ética do Governador. “ Não há desvios de recursos, não houve ato de corrupção e nem danoso ao erário público”, disse.

Mas o que pautou o seu discurso, que fez questão de dividir com todas as mulheres catarinenses, foi justamente o que chamou de sua inquietude e que marcou, efetivamente, os seus mais de 20 anos de atuação e de luta  no movimento feminino.

“ É justamente a figura da primeira mulher eleita a ocupar o cargo de vice-governadora em nosso Estado”.

Paulinha destacou que Daniela Reihner assumiu o Governo apenas durante dez dias, de 06 a 17 de janeiro.

“ Foram dez dias e nada mais. Não sou amiga da Daniela. Tenho pouco contato com ela.  Não posso advogar e nem discuto se ela é competente ou não para assumir o Governo, mas por mais que eu relutasse em  me envolver nessa questão, a força da mulher catarinense se debruçou sobre mim nesses dias”, disse.

Foi taxativa em afirmar que não consegue ver razão para que o Parlamento  impute o afastamento a uma  mulher que assumiu o Governo por apenas  e únicos 10 dias. “  Ao ver tamanha injustiça, essa mulher,  com mais de 20 anos de luta no movimento feminista, grita em mim, Não sou do partido de Daniela, não comungo dos mesmos pensamentos e ideais com ela.  Nossos valores políticos são diferentes. Mas não posso me afastar dos meus valores morais. Não posso me calar para a maior de todas as injustiças que o Parlamento pode promover com ela. Ao meu ver, é um ato de desprestígio com a figura feminina. E uma afronta a participação da mulher na politica”, disse concluindo que para ela condenar Daniela Reihner seria uma imensa injustiça com as mulheres catarinenses.  “ É hora de trabalharmos juntos pelo bem comum e pelo bem de Santa Catarina”.

Posts relacionados

Nova identidade visual do Sapiens Parque na celebração dos 23 anos do polo de inovação

Redação

Governo do Estado publica edital de licitação da Barragem de Mirim Doce, uma das maiores obras de contenção de cheias do Alto Vale

Redação

João Rodrigues reafirma pré-candidatura ao Governo do Estado e já definiu saída da Prefeitura

Redação
Sair da versão mobile