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Parlamentares ocupam mesas da Câmara e do Senado e vão obstruir a pauta

Deputados federais e senadores ocuparam as mesas diretoras da Câmara e do Senado nesta terça-feira, em Brasília. O recado foi direto: não sairão dali até que o Brasil volte a ser respeitado como uma nação livre, democrática e constitucional.

O estopim mais recente para o movimento foi a decisão arbitrária do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decretou prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, sob a alegação de que ele teria descumprido medida cautelar ao publicar em redes sociais. A defesa de Bolsonaro rebateu de forma contundente: o ex-presidente obedeceu a todas as determinações judiciais.

A deputada Daniela Reinehr

“Essa perseguição escancarada ao presidente Bolsonaro é a gota d’água. Chegamos ao limite. Não estamos mais lidando com Justiça, e sim com vingança política travestida de legalidade”, afirmou a deputada federal Daniela Reinehr.

Os deputados Zé Trovão e Carol De Toni

O gesto da ocupação simboliza a insatisfação crescente com o ativismo judicial, a censura de opiniões, a criminalização da direita e o desequilíbrio entre os poderes. Parlamentares exigem que o Congresso assuma sua responsabilidade histórica e barre os abusos que vêm se tornando rotina no país.

“Moraes cometeu dezenas de ilegalidades!”, reforçou o deputado federal Nikolas Ferreira.

Sob o governo Lula e a blindagem judicial promovida por ministros militantes, o Brasil mergulhou em um cenário de insegurança jurídica, aparelhamento ideológico e intimidação contra qualquer voz conservadora.

A ocupação pode se prolongar por tempo indeterminado. O sentimento é de urgência. Se o Congresso não se levantar agora, o Brasil corre o risco de perder de vez sua democracia. Os parlamentares de oposição também prometem obstruir a pauta de votações. Na prática, se isso ocorrer, o Congresso Nacional ficará literalmente paralisado.

Confira a manifestação do líder do PL, Sóstenes Cavalcante:

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