O plenário da Câmara Municipal de Florianópolis ficou lotado nesta terça-feira (15) durante uma das maiores audiências públicas já realizadas na Casa. A audiência, presidida pelo vereador Rafinha de Lima, teve como tema o saneamento básico da capital catarinense. A reunião foi convocada pelas Comissões de Orçamento, Finanças e Tributação; Viação, Obras Públicas e Urbanismo; e Meio Ambiente, com o objetivo de apresentar à população o andamento dos investimentos previstos no contrato de concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Florianópolis.
Participaram da audiência representantes da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN), da Prefeitura de Florianópolis e da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC), que prestaram esclarecimentos sobre o cumprimento das metas estabelecidas no contrato, em especial a que prevê a cobertura de 90% da rede de esgoto até 2032.
Durante o encontro, os vereadores fizeram diversos questionamentos e cobraram respostas detalhadas. Como encaminhamento prático, foram formalizados requerimentos solicitando documentações complementares à CASAN, à ARESC e à Prefeitura, a fim de verificar com precisão o cumprimento das metas de universalização do esgoto.
Também foi anunciada a realização de novas audiências públicas regionais no segundo semestre deste ano, que ocorrerão nas regiões Sul, Norte, Central e Leste da Ilha. O objetivo é ouvir a população local e aprofundar o diagnóstico sobre as condições de saneamento em cada área da cidade, buscando soluções específicas para atingir a meta de 90% de cobertura.
Para o vereador Rafinha de Lima, “não há cidade inteligente possível sem saneamento básico. A Câmara vai continuar cobrando a CASAN, a Prefeitura e os órgãos reguladores para que esse contrato não fique apenas no papel. A população de Florianópolis merece respeito e infraestrutura de qualidade.”
A mobilização reforça o papel do Legislativo como guardião dos interesses da cidade e da população, especialmente em temas que impactam diretamente a saúde pública, o meio ambiente e a dignidade urbana.
