FAESC participa de reunião que anuncia, de forma inédita, a aquisição de mais de 40 viaturas para reforçar a segurança no campo
A Polícia Militar de Santa Catarina anunciou o maior investimento já realizado no Programa Rede Rural de Segurança. Serão 42 novas viaturas modernas destinadas a atender todas as regiões do Estado, reforçando a presença policial e a proteção nas áreas rurais. O anúncio inédito foi feito nesta quinta-feira (14) pelo comandante-geral da PMSC, coronel Emerson Fernandes, durante reunião com representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e da Polícia Militar Ambiental, na sede do Comando-Geral da Polícia Militar, em Florianópolis.
O investimento no programa, realizado por meio de parceria entre a Polícia Militar, a Faesc, a Polícia Militar Ambiental e a Assembleia Legislativa, reforça o compromisso em ampliar a segurança no campo.
O encontro contou com a presença do presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo; do vice-presidente Clemerson Argenton Pedrozo; do subcomandante-geral da PMSC, coronel PM Jofrey Santos Silva e do comandante da Polícia Militar Ambiental, coronel PM Fabrício Berto da Silveira, além de outros integrantes da corporação.
O Programa Rede Rural de Segurança integra o portfólio de ações preventivas da Polícia Militar e aproxima a corporação das comunidades rurais por meio de parcerias e coprodução com a população. As ações incluem mobilização e cadastramento de propriedades, canais diretos de comunicação (WhatsApp e aplicativo PMSC Mobile), georreferenciamento para agilizar o atendimento e rondas guiadas. Os principais objetivos são reduzir crimes no campo, apoiar a defesa sanitária, fortalecer a integração entre a PM e os produtores rurais e garantir segurança para o turismo rural.
O presidente Pedrozo destacou a importância da iniciativa ao mencionar que esse trabalho leva mais informação e segurança ao produtor rural. “Estamos animados com o reforço no efetivo e com a chegada de novos veículos, que ampliarão a presença e a capacidade de resposta da PM no campo. Também vamos disseminar essas informações nas reuniões regionais da Faesc, fortalecendo a prevenção junto aos Sindicatos Rurais e produtores.”
Segundo o coronel Emerson Fernandes, a Rede Rural de Segurança já apresenta resultados expressivos. “São mais de 9 mil propriedades cadastradas, quase 10 mil visitas preventivas e centenas de grupos de WhatsApp, com reflexos concretos na redução de abigeato e outros crimes no ambiente rural. Ao assumir o comando da PM, um dos planejamentos estratégicos contemplou ampliar o programa e estender o atendimento às propriedades rurais. O agro catarinense é fortíssimo no cenário nacional e não podemos deixá-lo à mercê da criminalidade no ambiente rural”.
O comandante ressaltou ainda que o governador Jorginho Mello pediu um olhar especial ao setor e a Assembleia Legislativa do Estado também apoiou na ampliação desse programa. “Além disso, contamos com o segmento especializado da Polícia Militar de Santa Catarina, a Polícia Militar Ambiental, que atua não somente nas questões de fiscalização ambiental, mas também no patrulhamento preventivo, apoiando a Rede Rural de Segurança na proteção das propriedades rurais do Estado”.
Clemerson Argenton Pedrozo reforçou a relevância econômica e social do setor. Santa Catarina ocupa apenas 1,12% do território nacional, mas é líder na produção de suínos, maçã e cebola, além de figurar entre os primeiros em leite, arroz e tabaco, destacar-se na produção de madeira e avançar de forma significativa na piscicultura, entre outras culturas. Nossa produção nasce nas pequenas propriedades, que demandam atenção especial. O produtor rural é também o maior preservador do meio ambiente, pois depende de um ecossistema saudável para produzir. Esse investimento fortalece a segurança e impulsiona o desenvolvimento sustentável do campo.”
SEGURANÇA PARA UM AGRO FORTE E SUSTENTÁVEL
Com a ampliação da Rede Rural de Segurança, Santa Catarina reforça a proteção de um setor responsável por 30% do PIB estadual, 70% das exportações e formado por 90% de propriedades familiares, que movimentam R$ 60 bilhões por ano. A medida garante mais segurança, integração e tranquilidade a quem vive e produz no campo, contribuindo para a competitividade e o desenvolvimento econômico do Estado.
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