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Schuster, que votou pelo afastamento de Moisés, indica o novo titular da Infraestrutura

Confirmado o nome do ex-deputado Leodegar Tiscoski (PP) para a Secretaria de Infraestrutura, posição que o progressista já ocupou há mais de 20 anos, durante o segundo governo de Esperidião Amin (1999-2002), também se confirmou que sua indicação partiu do deputado estadual Laércio Schuster.
Que, curiosamente, deu uma bicicleta no PP e se alojou no PSB, assegurando sua eleição para a Alesc em 2018. Mesmo depois de dar a palavra de que permaneceria no PP durante conversa com o então presidente da Alesc, Silvio Dreveck.
Schuster foi o único deputado a votar pelo afastamento de Moisés da Silva, sendo decisivo para o desfecho que permitiu o retorno da vice como governadora interina.

Quatro dias depois da sessão que afastou Moisés, está escancarada a motivação de Láercio Schuster: trocou o voto por cargos importantes na máquina estadual. Poder. Eis a convicção do parlamentar. Mas não é tudo. Ao que consta, o deputado Schuster, que já foi prefeito de Timbó, também vai indicar o adjunto para a pasta da Infraestrutura. Muito provavelmente um nome de Blumenau.

Em relação a Tiscoski, os dois certamente já se conheciam dos tempos do PP. Eram correligionários e o acordo para a indicação deve passar por aberturas e votos para Schuster na região sul, base de Leodegar Tiscoski. Tudo à luz do dia, sem o menor pudor.

Vale lembrar, ainda, que Tiscoski foi candidato a deputado federal em 2018. Apoiou abertamente Gelson Merisio para o governo. Mas agora vai compor o primeiro escalão da gestão interina de Daniela Reinehr, que era vice Moisés da Silva, o algoz de Merisio no segundo turno. Daniela que, mesmo sendo vice de Moisés, atuou para afastá-lo. Entenderam? Difícil de explicar até mesmo para cabeças coroadas da política estadual. E tudo isso em pleno auge da pandemia!

 

QUESTIONAMENTO DE AMIN

 

Antes mesmo da confirmação do nome de Leodegar Tiscoski – um progressista de cruz na testa – para a Infraestrutura, o deputado João Amin escalou a tribuna das redes sociais para questionar a posição do PP. Lembrou o caso do deputado Altair Silva, que embarcou no governo Moisés da Silva em janeiro sem qualquer consulta partidária. E deve permanecer com Daniela Reinehr.
“Questiono qual será a posição do nosso partido? Vai continuar ocupando espaços na liderança do governo, na Secretaria de Estado da Agricultura e em outras funções? Ou vai sair como alguns integrantes já anunciaram?
Independente da postura a ser tomada, acredito que o fundamental é oportunizar aos progressistas uma decisão coletiva.
Espero que não se repita o que aconteceu em janeiro quando, de forma açodada e sem a devida prudência, o PP entrou em um governo que parece fadado a não ter êxito,” assinalou o jovem Amin.

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