Vergonhosa, e escandalosa, a situação do Tribunal de Contas do Estado, uma instituição que tem deixado muito a desejar. Vinculada à Assembleia, a corte deveria fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos em Santa Catarina. Seja pelo governo do estado, seja pelos 295 municípios.
Não é isso, contudo, que se observa diariamente. A conduta de alguns dos conselheiros, se mostra viciada, contaminada politicamente e direcionada para atacar adversários do grupo que comanda o TCE e que é muito bem identificado.
Também pudera. Essa sistemática que impera no Brasil, não apenas em Santa Catarina, pode ser classificada de tudo, menos de democrática. Senão, vejamos. Dos sete conselheiros do TCE/SC, apenas dois são técnicos. Os outros cinco são ex-deputados.
Além de despachos “gravíssimos” que vêm a público todo dia, e que mais adiante se comprovam que eram apenas traques sem qualquer sustentação acusatória; por aqui se estabeleceu a prática de vazar informações, sempre com muito estardalhaço, a jornalistas vinculados politicamente e sem qualquer isenção. Os famosos bocas-alugadas.
O povo catarinense não paga sua pesada carga tributária para sustentar esse joguinho sórdido e politiqueiro.