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Vereador Beto Cunha se posiciona contrário sobre a movimentação de cargas a granel no Porto de Itajaí

Aumento do tráfego de caminhões pesados, acidente, sujeira e mau cheio para a cidade, seriam inevitáveis caso a operação se concretize

O vereador Beto Cunha (Republicanos), presidente da Comissão do Complexo Portuário na Câmara de Itajaí, fez um alerta contundente sobre os impactos negativos da movimentação de cargas a granel no Porto de Itajaí. Para o parlamentar, essa operação não apenas descaracteriza o terminal, historicamente voltado para contêineres, mas também pode trazer prejuízos significativos para a cidade.

“A população de Itajaí não quer esse tipo de carga na cidade. As entidades já se manifestaram contrárias a essa possibilidade, e estamos novamente dialogando com representantes dos setores logístico e portuário para barrar essa iniciativa. Seria um retrocesso para Itajaí, pois os contêineres possuem alto valor agregado e são fundamentais para a economia local”, destacou Beto Cunha em pronunciamento na Tribuna Livre da Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (26).

Entre os problemas que podem ser causados pela movimentação de cargas a granel, o vereador cita o aumento expressivo da circulação de caminhões em vias que não estão adaptadas para esse modal de transporte, o derramamento natural desse tipo de carga, que pode gerar mau cheiro e sujeira nas ruas, e o aumento do risco de acidentes devido ao resíduo que pode tornar as pistas escorregadias.

O parlamentar também relembrou que, há oito anos, o tema já foi debatido em audiência pública na Câmara de Vereadores. Em 27 de março de 2017, entidades do setor rejeitaram a proposta de operação com carga a granel no Porto de Itajaí, e, agora, a preocupação se renova com a possibilidade de retomada dessa discussão.

Entre as cargas a granel estão insumos agrícolas, como fertilizantes, além de grãos como soja, milho, feijão, trigo e café.

Itajaí: referência nacional na movimentação de contêineres

Ao longo das últimas décadas, Itajaí consolidou-se como o segundo maior porto do Brasil em movimentação de cargas conteinerizadas, ficando atrás apenas do Porto de Santos. Em janeiro deste ano, após 30 anos sob gestão municipal, a administração do Porto retornou para o Governo Federal, que delegou suas operações à Autoridade Portuária de Santos (APS). Atualmente, parte das atividades do terminal é administrada pela iniciativa privada.

Para Beto Cunha, preservar a vocação do Porto de Itajaí é essencial para manter o desenvolvimento econômico da cidade e garantir a segurança e o bem-estar da população. “Continuaremos atentos e mobilizados para evitar que essa mudança prejudique nossa cidade”, reforçou o vereador.

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