A assertiva do título deste post foi tirada da Bíblia Sagrada. Pergunta-se: isso é postura de um deputado federal – que se elegeu com as calças na mão – por Santa Catarina, o melhor estado do Brasil?
O rapaz se diz jornalista, então deveria saber que este tipo de postura, antidemocrática e hipócrita – vamos ver, talvez pela via judicial – se o nobre parlamentar consegue provar o que diz.
Se não conseguir, é outro que está passando recibo porque, na verdade, só pensa naquilo: reeleição e poder.
E só chegou lá porque foi apadrinhado por um ex-deputado.
No ambiente emedebista há um profundo e quase que generalizado descontentamento com este deputado, que é de mandato único. Isso porque ele não participa de reuniões partidárias. É aqui ou ali, muito específica sua presença. Ele não tem vivência no MDB, que é um partido-raiz.
Nem nas reuniões da bancada, isso que estamos falando de deputados estaduais, federais e da senadora Ivete Appel da Silveira.
Nos encontros com o próprio governador ele também nunca aparece. O MDB ocupa três secretarias de ponta no governo Jorginho Mello, mais a proa da Fesporte.
Curiosamente, em Brasília, Pezenti vive grudado em Jair Bolsonaro. E aqui no Estado é contra o mandatário do PL e candidato à reeleição já ungido pelo ex-presidente. Estamos falando de Jorginho Mello.
Outra curiosidade. No começo do governo estadual, ele se dava muito bem com Jorginho. Mas reivindicou mais uma série de cargos, fora o que já tinha ganhado, e o governador não aceitou. Óbvio, senão teria que atender todos os demais parlamentares. Daí Rafael Pezenti virou oposição, voz única, dentro do MDB, contra o chefe do Executivo estadual.
E o pior. Consta que ele ainda tem apaniguados no governo catarinense. Inclusive gente muito próxima a ele. Por que Pezenti, esse moço tão bonzinho, não entrega então os cargos e mostra do que é feito?
Nos vemos em 2026, Pezenti. É logo ali.
foto>Ag. Câmara, arquivo, divulgação
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