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Santa Catarina volta a ter a menor taxa de desemprego do país

Santa Catarina assumiu novamente a liderança nacional como a menor taxa de desemprego do país no primeiro trimestre deste ano. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 16/5. Apenas 3% da força de trabalho catarinense está desempregada no estado, o que representa uma queda de 21% em relação ao primeiro trimestre de 2024, a terceira maior queda do país, somente atrás de Espírito Santo e Bahia.

Os dados analisados pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), mostram que o resultado está associado, principalmente, pela queda significativa na quantidade de pessoas desocupadas em Santa Catarina (queda de 20%), ou seja, pessoas que no momento da pesquisa não estavam trabalhando, mas estavam à procura de emprego recentemente. Em relação ao primeiro trimestre, as pessoas consideradas “desocupadas” em SC caíram de 161 mil para 128 mil.

Em todos os níveis de escolaridade, houve queda nas pessoas desocupadas. A maior queda da quantidade de desempregados se deu no grupo de pessoas com ensinos fundamental completo e médio incompleto.

O comércio foi o setor que teve o maior crescimento da quantidade de pessoas ocupadas, que possuem pelo menos o ensino fundamental completo até o médio completo e/ou incompleto. “Podemos destacar o crescimento de 10% no comércio em supermercados e hipermercados, atividade, que, inclusive, foi líder nacional no volume de vendas no primeiro trimestre”, destaca o presidente da Facisc, Elson Otto.

A indústria catarinense, que no primeiro trimestre é líder nacional no crescimento da produção industrial, também vem ajudando a proporcionar a manutenção do dinamismo no mercado de trabalho. Os setores que mais cresceram suas quantidades de pessoas ocupadas com ensino fundamental e médio foram os de abate, produtos de metal, serrarias, embalagens de papel e máquinas e equipamentos.

Nos serviços, destaque para o crescimento dessa mão de obra em restaurantes e similares e nos serviços domésticos.

“A mão de obra operacional desempenha um papel fundamental no funcionamento da indústria, sendo responsável por atividades na linha de produção que envolvem a fabricação e o acabamento dos produtos. Já nos setores de serviços e comércio, são funções indispensáveis para atender e disponibilizar serviços para a população, que vem crescendo seu consumo por serviços básicos”, explica Otto.

Economia mais formal do país – Além da liderança na taxa de desemprego, Santa Catarina manteve o primeiro lugar como economia menos informal do país: 25,3% da população ocupada está na informalidade (cerca de 1,0 milhão de pessoas), enquanto a média brasileira é de 38%. Além de manter a liderança nacional, Santa Catarina também foi o terceiro do país que mais caiu sua taxa de informalidade na economia no primeiro trimestre, atrás do Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. “Esse cenário positivo reflete a resiliência do mercado de trabalho em Santa Catarina em 2025. Mesmo diante de sinais de desaceleração da economia nacional, o estado tem mantido índices de empregabilidade superiores à média brasileira, mostrando a força do nosso setor produtivo e a capacidade de adaptação das nossas empresas”, destaca o presidente.

No primeiro trimestre do ano, por exemplo, enquanto Santa Catarina caiu somente 5% seu saldo de emprego no trabalho formal, mantendo o nível acima de 60 mil empregos gerados, o Brasil caiu o dobro do valor registrado no estado, caindo do seu patamar acima de 700 mil registrados no mesmo período em 2024.

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