Valor estimado pelo IBGE para o segundo trimestre do ano ficou em R$ 6.825,00 – o
dobro da média nacional
Florianópolis foi a capital brasileira que teve maior rendimento médio real de todos os
trabalhos no segundo trimestre de 2025.O valor ficou estimado em R$ 6.825 por pessoa,
praticamente o dobro da média nacional (R$ 3.477). Os dados são da PNADC- Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE na sexta-feira, 15 de agosto.
Com relação ao primeiro trimestre do ano, houve um aumento de R$ 168 reais no rendimento
médio mensal, que era de R$ 6.657. Nesse sentido, Florianópolis ultrapassou Vitória (ES), que
estava em primeiro lugar dentre as capitais naquele período.
Capital que mais contribui para a previdência
Florianópolis também é destaque nacional quanto à contribuição para instituição de
previdência, com a maior taxa de contribuintes dentre as capitais do País. Segundo a PNAD
Contínua, 81,4% da população ocupada contribui. Houve aumento com relação ao primeiro
trimestre de 2025, quando a taxa de contribuição era de 77%.
Ganha destaque também a redução da taxa de informalidade: no primeiro trimestre era de
27,3%, enquanto no segundo passou para 26,5%. É a segunda menor entre as capitais, ficando atrás
apenas de Vitória (ES). No total, são estimados 85 mil trabalhadores informais.
População ocupada aumentou
No total, a população da capital catarinense em idade de trabalhar (14 anos ou mais) estimada
neste segundo trimestre foi de 508 mil pessoas. Houve variação positiva em relação ao trimestre
passado, quando era de 507 mil.
O nível da ocupação para o segundo trimestre do ano ficou em 63,0%, ou seja, 320 mil
pessoas ocupadas. Houve aumento em relação ao primeiro trimestre, quando eram 311 mil pessoas
ocupadas. Mesmo com variação positiva, o percentual indica que a capital está abaixo da média do
Estado, que obteve 66,1% de ocupação. Com relação às demais capitais brasileiras, Florianópolis
ficou na oitava colocação.
Nível de desocupação caiu
Já a desocupação na capital sofreu uma queda: de 13 mil (primeiro trimestre) para 11 mil
pessoas desocupadas. A taxa que era de 4,0% caiu para 3,4%. Ainda assim, ficou acima da média do
Estado, que foi de 2,2%. Dentre as capitais, Florianópolis está na terceira posição com menor índice
de população desocupada, ficando atrás apenas de Palmas (TO), com 3,0%, e Goiânia (GO), com
3,3%.
