Progressistas e União Brasil oficializaram nesta terça-feira (19), em convenção conjunta realizada em Brasília, a criação da federação União Progressista. O ato ocorreu após a aprovação do estatuto da aliança pelos dirigentes das duas siglas, etapa exigida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A nova força política do país passa a contar não apenas com as maiores bancadas do Congresso Nacional, mas também com a maior fatia dos recursos públicos destinados às campanhas eleitorais.
A chamada “superfederação” garante representatividade expressiva: 109 deputados federais, 14 senadores, seis governadores, 1.336 prefeitos e 12.394 vereadores. Em Santa Catarina, o União Progressista reúne seis deputados estaduais — três de cada partido —, formando a segunda maior bancada da Assembleia Legislativa, ao lado do MDB. Nos municípios, a soma também é robusta: 62 prefeitos, 72 vice-prefeitos e 604 vereadores.
O presidente estadual do PP, Leodegar Tiscoski, que acompanhou a convenção, destacou a relevância da nova força política para o futuro do país. “É o maior bloco político do Brasil e, por isso, será decisivo nas eleições de 2026. Os projetos e propósitos que unem os dois partidos e que levaram à formação da Federação União Progressista refletem os anseios dos eleitores, e isso está expresso nos números dessa aliança. Queremos construir projetos regionais e um projeto de Brasil com transparência e respeito”, afirmou Tiscoski.
Além de Tiscoski, participaram da convenção o senador Espiridião Amin, o deputado federal Coronel Armando (recém-filiado ao PP), os deputados estaduais Altair Silva, José Milton Scheffer e Pepê Collaço, além do secretário-geral da sigla, Aldo Rosa.
