Neste ultimo dia 23 de agosto, a Univali de Itajaí sediou o APAS Conference 2025, evento que busca a integração dos movimentos políticos conservadores da América Latina. A Ação Política Atlântico Sul contou com a participação de grandes nomes da direita brasileira.
Ana Campagnolo foi uma das principais palestrantes do evento, ao lado de Nikolas Ferreira. A deputada estadual por Santa Catarina, a mais votada na história do estado, mostra-se como uma das lideranças naturais da direita catarinense, falando sobre a hegemonia político-cultural dos movimentos progressistas na história do Brasil. Com vários livros publicados, clubes de leitura e cursos de formação cultural, Campagnolo projeta sua influência nacionalmente.
O APAS, organizado por alunos de Olavo de Carvalho, desponta como principal hub da direita latino-americana. O projeto, que teve seu início há cerca de 10 anos com outros nomes, consolida-se como uma potente voz no espaço democrático nacional, especialmente dentro de uma Universidade como a Univali. Como pontuou Ana Campagnolo, há décadas, o Brasil tem sido vítima de um monopólio ideológico esquerdista, onde a variedade de ideias deu lugar a uma hegemonia de discurso — um grande exemplo disso foi a frustrada tentativa de impedir a realização do evento por parte de militantes comunistas que invadiram o espaço para calar os palestrantes. A Ação Política Atlântico Sul vem para restaurar a democracia e a pluralidade de discursos no ambiente acadêmico, político e cultural do Brasil.
Além de Campagnolo e Nikolas, estiveram presentes o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, o senador Esperidião Amin, o senador uruguaio Guillermo Domenec, o analista político Flávio Morgenstern, o historiador Thomas Giulliano, o jornalista Paulo Briguet, Otávio Fakhoury, André Pirajá, entre outros.
O evento acontece anualmente, com previsão para São Paulo e Florianópolis em 2026.
