O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Santa Catarina (CRECI-SC) destaca que desde 2022 atua em conjunto com o Ministério Público na fiscalização de incorporadoras, entre elas a empresa acusada de golpe pela Operação Black Flow, com apresentação de denúncias e alerta público aos corretores de imóveis de que a comercialização de imóveis sem registro de incorporação é crime.
Desde então, CRECI-SC e MP-SC trocaram informações em 366 oportunidades, em casos de todo o estado. Em 2024, foram 4.514 pessoas fiscalizadas pelo Conselho entre clandestinos, credenciados e empresas, somente no município de Itapema.
O CRECI-SC trabalha de forma permanente em parceria com o MP, Polícia Militar e Procon-SC, para fortalecer a fiscalização sobre as ilegalidades cometidas no mercado imobiliário. “O Conselho apoia essa e todas as ações do Ministério Público e das forças de segurança no combate aos golpes imobiliários”, afirmou Gabriel Carrara, presidente em exercício do CRECI-SC.
Nos últimos três anos, o CRECI-SC autuou mais de 433 clandestinos operando em Itapema por meio do exercício ilegal da profissão, gerando dezenas de denúncias ao Ministério Público ou a regularização da condição de corretor de imóveis. No estado foram mais de 5.000 autuações por exercício ilegal no mesmo período.
“Nossas ações visam a qualificação do mercado e a segurança dos negócios. Inclusive estamos com uma campanha para alertar sobre a necessidade de penas mais rigorosas e criminalização do exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis, que causa prejuízos para as pessoas e para toda a sociedade”, lembrou Carrara.