Energias limpas e gestão sustentável dos recursos hídricos estão na agenda da Maloca, às 14h do dia 11
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apresenta nesta terça-feira, dia 11, quatro projetos sustentáveis da indústria de Santa Catarina durante a COP 30, na Maloca – plataforma digital da ONU para democratizar o acesso a eventos que discutem a mudança climática. A FIESC leva para o ambiente virtual e imersivo da Maloca a partir das 14h iniciativas como a Agenda da Água, criada para contribuir com a construção de diretrizes de uma política de estado para a gestão sustentável dos recursos hídricos em Santa Catarina. O documento aborda temas como saneamento, suprimento de água e mudanças climáticas, apontando desafios e sugerindo soluções.
Energias renováveis
A transição energética para um modelo mais sustentável vai demandar reformulações de cadeias produtivas inteiras e substituição de infraestruturas em larga escala, ao mesmo tempo que novas tecnologias capazes de substituir a matriz atual com eficiência sejam desenvolvidas. Nesse sentido, a FIESC e suas entidades participam de dois projetos inovadores.
Por meio do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, faz parte da equipe de desenvolvimento de um sistema capaz de reduzir significativamente os custos de produção do hidrogênio verde. Em parceria com a CTG Brasil, companhia de origem chinesa que detém diversos ativos de geração de energia no País, colabora na criação de soluções envolvendo eletrônica embarcada e inteligência artificial, que garantem a elevação da eficiência na produção do novo combustível verde.
A outra iniciativa, com impacto direto na indústria catarinense, é o programa temático desenvolvido pelo Hub FIESC de Descarbonização conduzido na cadeia de proteína animal, especificamente para o tratamento de dejetos suínos. O objetivo é ter, em dez anos, 100% dos dejetos suínos sendo aproveitados para a geração de biogás em Santa Catarina.
O estado é o que mais abate suínos do país, respondendo por 32,94% do total, o equivalente a 15,4 milhões de cabeças, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Também é o maior exportador de carne suína do Brasil, com 54,76% do total vendido ao exterior, ou 732,4 mil toneladas em 2024.
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