Representantes do Movimento Floripa Sustentável (FS) e da Associação FloripAmanhã realizaram uma visita técnica ao Centro de Atendimento Social da Prefeitura de Florianópolis, instalado no Terminal Rita Maria. A comitiva buscou compreender de perto como funciona o atendimento às pessoas que chegam à Capital em situação de vulnerabilidade.
Participaram da visita, realizada na última sexta-feira (14), o presidente do Floripa Sustentável (FS) Roberto Costa, o presidente da FloripAmanhã Salomão Mattos Sobrinho, o ex-prefeito de Curitiba e atual coordenador de Mobilidade Urbana do FS, Cássio Taniguchi, e sua esposa, Marina Klamas Taniguchi, que integra a diretoria da Amapraça e que atuou em um centro semelhante na capital paranaense no início dos anos 2000. A comitiva foi recebida pela equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social composta pelo secretário adjunto Anibal Gonzalez, a assistente social Graça Bittencourt, o diretor de operações Sylvester Stallone e a gerente de gestão Elisangela Pedra.
Após conhecerem a estrutura e o fluxo de atendimento, os representantes destacaram a importância de observar o funcionamento do serviço in loco. Segundo Roberto Costa, a visita reforçou o caráter acolhedor do espaço. “É fundamental conhecer pessoalmente para entender o que de fato acontece. Hoje, percebemos que o local funciona como um centro de acolhimento, que recebe as pessoas que chegam e as encaminha para o melhor suporte possível quando não têm emprego ou moradia. Não se trata de restringir a chegada de novos moradores, e sim de orientar quem precisa”.
Já para Salomão Mattos Sobrinho, a ida ao local confirmou uma evolução significativa do serviço ao longo dos anos. “Notamos que o centro está mais estruturado do que no passado, e a equipe tem condições concretas de direcionar quem está em situação de vulnerabilidade. Esse atendimento sempre existiu, mas hoje opera com mais organização e clareza de propósito”, afirmou.
“Foi uma conversa muito produtiva, porque conseguimos esclarecer todas as dúvidas e enfatizar que não é feito nenhum controle imigratório, mas sim um espaço de acolhimento para direcionar as pessoas em estado de vulnerabilidade para o melhor local, seja se manter no município ou, se for desejo dela, retornar então para a sua cidade de origem”, comenta o secretário Anibal Gonzalez.
A visita integra o compromisso das entidades com o diálogo permanente e a observação direta de políticas públicas que impactam a cidade e sua população.
Foto: Scarduelli Comunicação
