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Faturamento com material escolar cai 6%

O resultado de vendas das papelarias, livrarias e supermercados na volta às aulas aponta que a cautela continua a palavra de ordem dos catarinenses. As compras do material escolar este ano movimentaram o comércio, com tíquete médio de R$ 119,61, valor 15,7% maior do que no ano passado, no entanto, o faturamento recuou 6% por conta da queda no volume de vendas.

Na comparação com os demais meses, o período registrou aumento de 24,2% na receita, mostrando a relevância do início do ano letivo para o varejo. Os dados são da pesquisa da Fecomércio SC realizada com 405 empresas em Lages, Chapecó, Blumenau, Joinville, Criciúma, Itajaí e Florianópolis, entre os dias 13 e 15 de fevereiro.

Confira a pesquisa completa

“A renda das famílias encolheu do ano passado para cá, o que acaba refletindo no orçamento disponível e, consequentemente, no caixa das lojas. Com a retomada da confiança prevista para 2017, os consumidores devem recuperar seu poder de compra e aquecer novamente o comércio catarinense”, conforme o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Os empresários também estão comedidos nos investimentos: 13,2% dos estabelecimentos em Santa Catarina reforçaram o quadro de funcionários com temporários. Destaque para Itajaí com o maior percentual (26,5%) de contratação.

Os pais e responsáveis optaram pelo pagamento à vista (71,4%), em dinheiro (31,3%), cartão de crédito (24,6%) ou débito (15,5%). O resultado é considerado um bom sinal para o setor, visto que SC que já amarga índices de endividamento e inadimplência na casa dos 57,5% e 18,9%, respectivamente.

A percepção de quem estava do outro lado do balcão é que as pesquisas de preço não foram tão expressivas como nas outras datas: 42,1% perceberam frequência mais baixa, 41,4% alta e 16,5% razoável. O índice de consumidores que adotam esta estratégia pode variar por conta da comparação de preços na internet e a tendência de autoatendimento nas lojas.

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