Acerca da celeuma envolvendo o aumento salarial concedido aos procuradores de estado, e que acabou gerando o primeiro pedido de impeachment de Moisés da Silva, a Associação dos Servidores da PGE emitiu a nota abaixo. A entidade esclarece que apenas os cargos de procurador tiveram majoração de vencimentos, distinção permitida pela legislação diferenciada que rege a carreira de procurador. Os demais 245 servidores da PGE estão há seis anos sem reajuste salarial.
“NOTA DE ESCLARECIMENTO – ASPGE
A Associação dos Servidores da PGE (ASPGE), vem a público esclarecer acerca das notícias veiculadas no jornal ND+, mais especificamente nas colunas dos jornalistas Lúcio Lambranho e Paulo Alceu.
As notícias versam sobre o aumento salarial dos Procuradores de Estado que segue uma política exclusiva desta classe, totalmente distinta do quadro de servidores administrativos da PGE que é composto, na sua maioria, por Analistas, Contadores, Assistentes Jurídicos e Técnicos, dentre outros.
Esclarecemos que, os servidores administrativos estão há 6 (seis) anos sem reajuste salarial, com defasagem acumulada de 37,85% em relação ao índice de inflação medido pelo Banco Central do Brasil.
Por fim, esclarecemos e reafirmamos que o aumento salarial da classe de Procuradores do Estado, objeto das notícias vinculadas, não contempla os demais 245 servidores administrativos da PGE, por tratarem de quadros distintos e regidos por legislação distintas.
Somos um órgão extremamente técnico, com excelência na defesa dos direitos e interesses do Estado de Santa Catarina. Desempenhamos em conjunto práticas administrativas com ética, compromisso e espírito colaborativo.
Nestes termos, a associação de servidores da PGE, entende que o equívoco das notícias vinculadas foram devidamente esclarecidas.”
