Falir financeiramente, empresarialmente, é algo a que todo o empreendedor ou investidor com alguma coragem e capacidade está sujeito. Vários homens e mulheres de sucesso faliram, com seus próprios recursos, antes de “chegar lá.” Alguns caíram várias vezes. É do jogo, é da vida, é dos negócios.
A falência financeira é passível, sempre, de recuperação e não é exatamente uma marca que possa denegrir a essência de alguém ou de um grupo de pessoas.
Mas, há uma falência que é irreversível. A moral. A primeira alcançou o prefeito da Capital, Topázio Silveira Neto, do PSD.
Ele não foi o primeiro e nem será o último. Empresas se erguem e caem quase que diariamente.
A outra, a falência moral, atingiu um correligionário ambicioso, pra não dizer outra coisa, de Topázio: o prefeito reeleito de Chapecó, João Rodrigues, pré-candidato ao governo do estado.
Egresso da Papuda e no centro de várias polêmicas envolvendo o erário, ele vem ultrapassando vários limites. Não bastasse largar a cidade pela qual renasceu politicamente depois da prisão para fazer campanha a governador em pleno mandato de prefeito, João Verdade também atacou publicamente Topázio, em vídeo, por ele ter falido.
Pergunta-se: qual negócio privado João criou, tocou e fez crescer? Outra dúvida: como familiares seus, ainda em tenra idade, tem negócios na área de comunicação prosperando com verbas públicas? João Verdade conseguiria explicar o padrão de vida que leva sem ter passado boa parte de sua existência a bordo de mandatos eletivos?
Para alguém que quer se governador, sua moral para criticar um cidadão que já empregou milhares de pessoas, gerou impostos, fez movimentar a economia e que levantou a cabeça, seguiu em frente, e não tem máculas policiais e judiciais, é de zero x zero. Nenhuma.
Fica a dica, João: antes de abrir a boca em ocasiões como essas, de repente vale se aconselhar antes com Zé Dirceu, seu ex-companheiro de cela na Papuda.
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