Manchete

Alesc na contramão dos fatos

Governador Moisés da Silva, depois que sentiu o cheiro de enxofre no qual estava envolto seu mandato, mudou a forma de agir. É perceptível que está mais aberto, atento, ligado ao que acontece em Santa Catarina. Entrou nos eixos, para usar uma expressão popular. Às 10h da manhã de terça-feira, Moisés já estava em Criciúma. Ao lado do prefeito e da deputada fedearl Geovania de Sá. O Gaeco se mobilizou e o Judiciário emitiu sinais de que estava atento a tudo. E a Assembleia Legislativa?

A Casa divulgou uma nota no fim do dia em “solidariedade” aos criciumenses. Pergunta-se: por que os deputados do Sul, uma bancada de oito parlamentares, não se mobilizaram em comitiva para ir à cidade,  para estarem presentes, sentir o que realmente estava passando a sociedade de Criciúma? Nestas horas é preciso sensibilidade, sintonia e união para demonstrar força política numa reação imediata à ousadia da bandidagem.

Mas não. Em vez disso, “tocaram” a vida normalmente, discutindo mais um pedido de impeachment e fazendo manifestações no conforto e no ar-condicionado do plenário da Alesc.

 

Que ano!

 

Este 2020 é um ano para a Assembleia apagar de sua história. O Parlamento Estadual, que, por excelência, deveria dar eco à voz dos mais variados segmentos catarinenses, está entretido com interesses pessoais, politiqueiros, em absoluto descompasso com as necessidades do estado.

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