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Alta do IOF deteriora ambiente de negócios e eleva insegurança jurídica, diz FIESC

Confira o posicionamento da Federação das Indústrias
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) manifesta sua preocupação e discordância com a medida anunciada pelo governo federal em 22 de maio, que eleva o IOF. Para a entidade, a iniciativa onera o crédito, desestimula os investimentos produtivos — especialmente os realizados pela indústria — e deteriora o já hostil ambiente de negócios no país.

A medida é ainda mais preocupante diante da atual conjuntura de elevada taxa básica de juros, que já restringe o financiamento de projetos inovadores ou que tenham maior grau de risco.

A decisão amplia ainda mais a insegurança jurídica do País, tanto pela súbita elevação do imposto, quanto pelo recuo parcial, horas depois do anúncio, para excluir os fundos nacionais no exterior, reforçando a percepção de descoordenação e inabilidade na condução da política econômica — como já se observou no mal estruturado pacote fiscal do fim de 2024.

A FIESC defende medidas de consolidação fiscal centradas na racionalização de gastos e no aumento da eficiência do setor público e alerta que a tentativa de compensar frustrações de receita com elevação de tributos prejudica a geração de empregos, riqueza, renda e, com isso, a própria arrecadação, comprometendo o desenvolvimento sustentável do país.

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