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ANÁLISE: PP fora do governo

Acertada a ascensão do deputado federal Esperidião Amin ao comando do PP catarinense, com eleição a ser sacramentada no dia 22 de agosto, fica mais distante o sonho de Raimundo Colombo de integrar, de fato (com uma secretaria de ponta, por exemplo) os velhos aliados ao seu segundo governo.

O governador projetava contar com os progressistas já no primeiro mandato. Para quem não lembra, houve forte articulação para que o então deputado Joares Ponticelli assumisse a Secretaria de Educação, costura que foi barrada pelo PMDB.
A proximidade com o pleito municipal de 2016 fez com que o governador realimentasse o desejo. Até como forma de aproximar ainda mais PSD e PP nos municípios. Mas só um milagre para que um progressista seja guindado a uma pasta de ponta diante do novo contexto.

DISTÂNCIA ESTRATÉGICA

Com o olhar em 2018, Esperidião Amin tem um histórico a seu favor que não poderá ser desprezado. Ele foi a única grande liderança do partido e dapolítica de Santa Catarina a ter se mantido distante de Raimundo Colombo, Eduardo Moreira, do falecido Luiz Henrique, etc. Postura mantida desde 2003! No âmbito nacional, o partido do ex-governador se lambuzou no governo e em escândalos, mas ele também ficou equidistante do PT, de Dilma Rousseff e dos correligionários sedentos por cargos estratégicos. Ou seja, tem lastro para fomentar um discurso de oposição quando chegar a hora.

Foto: Ag. Câmara, arquivo, divulgação

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