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BRDE busca avança nos limites de LCDs e no financiamento ao setor público

Com foco na ampliação dos limites de emissão das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs) e no percentual autorizado nas operações com o setor público, o diretor Financeiro do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), João Paulo Kleinübing, participou de reunião com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Liderado pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), o encontro ocorreu esta semana, em São Paulo, e abordou temas estratégicos para o fortalecimento do Sistema Nacional de Fomento (SNF).

Conforme relatou o presidente da ABDE e da Finep, Celso Pansera, a rápida adesão do mercado aos LCDs demonstra o potencial do novo instrumento para mobilizar recursos de longo prazo para setores estratégicos da economia. Em 2024, em apenas uma semana, os bancos de desenvolvimento BNDES, BRDE e BDMG praticamente atingirão o teto de R$ 10 bilhões em emissões estipulado pelo regulamento.

Pioneiro

O BRDE foi uma instituição do país que realizou uma operação no mercado de capitais através dos PMDs. Para o diretor Financeiro, João Paulo Kleinübing, o protagonismo e a liderança do BRDE em ações inovadoras mais uma vez se evidenciaram. O limite de captação de R$ 266,5 milhões foi alcançado pelo banco em poucos dias, o que reforça a necessidade de ajustar os limites para que os R$ 40 bilhões autorizados pelo Congresso Nacional possam ser integralmente utilizados pelas instituições de fomento.

“É um instrumento importante para que o BRDE possa ampliar sua política de diversificação das fontes, reforçando seu compromisso em contribuições para o desenvolvimento sustentável e atender às demandas estratégicas da região Sul”, sustentou Kleinübing.

Outro ponto abordado foi a importância de ampliar o limite atual de 45% do patrimônio de referência para operações de crédito com foco em cidades, considerando a crescente demanda por investimentos em infraestrutura, desenvolvimento regional e adaptação às mudanças climáticas. Segundo estudos da ABDE, um aumento de apenas 1 ponto percentual poderia liberar cerca de R$ 1,8 bilhão em novas operações para o setor público.

Também estiveram presentes no encontro o diretor executivo da ABDE, André Godoy; o diretor-presidente do Bandes, Marcelo Saintive; e o diretor-presidente do BDMG, Gabriel Viegas Neto. A ABDE seguirá em diálogo com o Banco Central e demais autoridades econômicas para avançar nas propostas que garantam mais crédito de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do Brasil.

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