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Comércio catarinense cresce 6% entre janeiro e agosto, segundo melhor resultado do país

Percentual ficou bem acima da média nacional de 1,6%. Comércio catarinense é puxado pelo consumo das famílias

Foto: Leo Munhoz/SecomGOVSC

O volume de vendas do comércio catarinense cresceu 6% entre janeiro e agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira, 15. O desempenho positivo é puxado principalmente pelo aumento do consumo das famílias em estabelecimentos como supermercados, lojas e farmácias.

Com a alta de 6% em 2025, o comércio catarinense é o segundo que mais cresce no país, atrás apenas do Amapá (7,1%). O resultado, portanto, ficou bem acima da média nacional, que registrou elevação de 1,6% no mesmo período. O percentual de Santa Catarina ficou à frente dos vizinhos Rio Grande do Sul (3,1%) e Paraná (2,6%), bem como de estados como Minas Gerais (1,5%), São Paulo (0,8%) e Rio de Janeiro (-2%).

“O aquecimento do comércio retrata a forte geração de emprego e renda em Santa Catarina. Com mais dinheiro no bolso, o catarinense tem condições de fazer compras, adquirir bens e movimentar a economia. Nesse sentido, o Governo do Estado tem feito o dever de casa: estamos desburocratizando o ambiente de negócios, atraindo empresas e incentivando o investimento privado”, destaca o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.

Comércio catarinense alavancado pelo consumo das famílias

O crescimento de 6% nas vendas do comércio catarinense reflete o aumento do consumo das famílias. Entre os segmentos do comércio avaliados pelo IBGE destacam-se os artigos de uso pessoal e doméstico (12,4%), supermercados e hipermercados (7,5%), bem como artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos (4,7%). As vendas de tecidos, vestuário e calçados (4,5%) e combustíveis e lubrificantes (4%) também tiveram elevação.

Outros segmentos, no entanto, registram retração no acumulado de 2025. É o caso da venda de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-5,7%), eletrodomésticos (-2,2%) e móveis (-1%).

“A economia brasileira está mostrando sinais de desaquecimento, principalmente pelos juros altos e cenário internacional desfavorável. Isso se reflete em Santa Catarina, porém o estado segue crescendo em patamar elevado, acima da média nacional. Ou seja, fruto de uma economia forte, diversificada e de um povo que é trabalhador e empreendedor”, acrescenta o secretário Silvio Dreveck.

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