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Crise dificulta negociação entre governo e professores

O crescimento da arrecadação no primeiro bimestre do ano, um ponto percentual abaixo da inflação oficial, significando perdas milionárias para o caixa do governo, aproxima o Centro Administrativo do limite prudencial para gastos com pessoal. Segundo a LRF, o teto é de 49% da receita líquida corrente do poder executivo. Historicamente, o fisco estadual costuma incrementar seus números numa média de 10% ao mês. Em janeiro e fevereiro, este índice ficou em 6,2%.
O aperto, gerado pela crise econômica que o Planalto insiste em negar, tem tudo para complicar as negociações entre o governo e o Sinte. As propostas do sindicato vão gerar, segundo projeções da Secretaria de Educação, um aumento de R$ 1,5 bilhão ao ano para pagar salários dos professores.
Evidentemente que, no atual contexto, a conta não vai fechar. Os professores têm nova assembleia no dia 24 de março e as negociações vão continuar, mas, a menos que haja muito bom senso e entendimento, o movimento tem tudo para desembocar em greve geral.

Alunos e pais não têm culpa
É público e notório que, ao longo das décadas, os sucessivos governos não têm priorizado a educação. Nem investido o que a sociedade espera nesta área. Realidade que não justifica posições absurdas como a de reduzir o tempo de aula dos alunos. É uma decisão sem pé nem cabeça. Sem contar que a greve, se virar realidade, prejudica em maior grau os alunos e pais, que são o lado mais fraco desta disputa.

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