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Manchete

Dário Berger, o franco atirador

Então, quer dizer que Dário Berger é pré-candidato à prefeitura de Florianópolis. Certo. Ele já foi duas vezes prefeito de São José, transferiu domicílio para a Capital e também conquistou dois mandatos consecutivos por aqui.

Depois, elegeu-se senador para o período 2014-2022. Está desde 2023 sem mandato. Pelo visto, a abstinência está levando o ex-emedebista, ex-tucano, ex-pefelista e ex-outros vários partidos a avaliar verdadeiramente uma nova candidatura.

Dário encontra-se filiado ao PSB, Partido Socialista Brasileiro. Ele, que foi de direita, PFL, agora é de esquerda. Até porque convicção pouca é bobagem.

Em 2022, o ex-senador tentou a reeleição e ficou em terceiro lugar. Nunca na história de Santa Catarina um representante estadual foi reeleito para a Câmara Alta.

Nesta sexta-feira, 26, estará em Santa Catarina, coincidentemente ou não, o vice-presidente e também Ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, correligionário de Dário Berger. O ex-governador paulista participará da primeira reunião da diretoria da FIESC em 2024.

Ao relento

Alckmin, que, aliás, não conseguiu nenhuma posição para Dário no governo federal. O catarinense estava na expectativa de uma boquinha. Afinal, ninguém é de ferro. Mas ficou a ver navios.

Sextou

Décio Lima, companheiro de chapa do ex-senador em 2022, será o cicerone do vice-presidente na agenda provinciana.

Sem papo

Fala-se, nos bastidores, que o PT efetivamente não estará com o deputado estadual Marquito Abreu, do PSOL, considerado o nome mais forte das esquerdas na eleição em Florianópolis.

Sem replay

A expectativa era repetir em Florianópolis o encaminhamento feito na Capital paulista, onde Guilherme Boulos, do PSOL, será candidato, tendo Marta Suplicy, de volta ao PT, de vice.

Companheiro Berger

Por aqui, o PT sinaliza para candidatura própria. A especulação da vez seria um petista sendo indicado para compor o vice de Dário Berger.

Essa chapa (PSB-PT), uma vez consumada, evidentemente que enfraqueceria e muito a candidatura de Marquito.

Bônus

Isso seria muito interessante para Topázio Silveira Neto (PSD), candidato à reeleição. O prefeito sabe muito bem que o PP vai lançar o ex-vereador Pedro Silvestre, o Pedrão, na cabeça de chapa. O progressista circula na mesma faixa eleitoral do alcaide florianopolitano.

Incógnita

Resta saber como vai se comportar o PL de Jorginho Mello. Se os liberais estiveram com Topázio, é muito pouco provável que o prefeito não marque presença no segundo turno.

Na eventualidade de o PL lançar um nome na cabeça, haverá no mínimo três candidaturas à direita contra duas da esquerda, tornando o pleito menos previsível.

Na trincheira

Contexto que enfraqueceria o chefe do Executivo da Capital. Existe, ainda, a possibilidade, improvável, de o PL buscar entendimento com Pedrão do PP.

Bateu a porta

O problema reside no fato de que Pedrão concorreu pelo PL em 2020. Desentendeu-se com Jorginho Mello e voltou ao PP. Hoje é primeiro suplente de deputado estadual pela sigla comandada por Esperidião Amin. Pedrão assumiu recentemente para ganhar mais visibilidade, mas não há muitas perspectivas de PL e PP acertarem os ponteiros em Florianópolis.

Alternativa

Ao PL sobrou a chance de fechar com Topázio. Se não for esse o caminho, os liberais forçosamente lançarão candidato à sucessão de Topázio.

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