Há alguns prefeitos da nova safra, eleita ano passado, que, apenas poucos meses depois de assumirem, enfrentam um belo inferno astral.
Lideranças, aliás, nas quais se depositava muita expectativa. Um dos casos mais emblemáticos, no sentido negativo, é o da prefeita de Lages, Cármen Zanotto.
Além de enfrentar questionamentos constantes sobre seu período à frente da Secretaria de Estado da Saúde; e além de ter saído do holofote estadual e praticamente sumido do cenário, ela parece não ter o comando da prefeitura da maior cidade serrana.
A prefeita está na mira do TCE por supostas contrações irregulares, na quantidade e na forma, de servidores temporários.
Segundo a corte de contas, haveria 11 irregularidades, isso mesmo, 11, em oito secretarias.
Mas, os casos mais graves estão nas pastas da Saúde e da Educação. O titular desta última, aliás, Cristhian Oliveira, ganhou prazo de 30 dias para explicar-se ao TCE.
O quadro de professores da rede municipal estaria em desacordo com o que determina a Constituição Federal.
Já na outra pasta fundamental, a da Saúde, parece haver uma farra em função da falta de controle no ponto de servidores, que estariam faltando em excesso ou burlando o sistema no Hospital Tereza Ramos.
Decepcionante se considerarmos que a prefeita é considerada uma “expert” na área da Saúde.