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Eletrosul na berlinda

O anúncio de que a elétrica federal permanecerá em Florianópolis, com seus empregos, cadeia produtiva e geração de impostos para o estado foi comemorado por autoridades, funcionários e diretores da Eletrosul. Ela vai incorporar a falida CGTE, do Rio do Grande do Sul. Na operação e no nome, que passará a ser Eletrosul-CGTE.

Maravilha. A companhia é a sexta maior de Santa Catarina, mobilizando as forças políticas estaduais para que ela permanecesse aqui. Agora, não há qualquer garantia de que a Eletrosul mantenha-se administrativa e juridicamente como está hoje.

O governo federal está finalizando projeto de lei para privatizar a Eletrobrás, estatal à qual a Eletrosul pertence.

O modelo projetado para a venda é diferente do que apresentado pela gestão Michel Temer e que não prosperou. A ideia agora seria vender cerca de 11% das ações, tornando a União acionista minoritária da Eletrobrás e arrecadando cerca de R$ 12 bilhões.

Calendário

Esse ano será difícil aprovar a privatização do sistema elétrico a julgar pelas sinalizações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Mas a atual gestão vai pelo menos até 2022 e tem tempo para articular a comercialização das ações, mudando definitivamente o modelo.

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