Blog do Prisco
Notícias - Lateral

Em Blumenau, Fiesc destaca força da indústria têxtil

No evento Circuito Abit/Texbrasil, presidente Glauco José Côrte informou que segmento lidera as contratações em Santa Catarina neste ano, mas lembrou dos desafios do setor

 

O setor têxtil e de confecções é um dos mais dinâmicos da economia catarinense e liderou a geração de empregos no Estado nos dois primeiros meses de 2017, sendo responsável por 26% dos postos de trabalho criados no período e por 21% do total de empregos industriais do Estado. Ainda assim, apesar da competitividade da indústria catarinense ser reconhecida internacionalmente, ela deve adotar estratégias para ampliar sua inserção global e estar atenta à crescente necessidade de modernizar ainda mais o parque fabril, elevando a capacidade produtiva dos trabalhadores por meio da educação e promovendo o desenvolvimento de produtos competitivos em preço e qualidade. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (5) pelo presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, no evento Circuito Abit/Texbrasil, em Blumenau.

Fiesc Blumenau 2
A complexidade industrial aumenta com os princípios da indústria 4.0

“Isso se torna ainda mais premente diante da adoção dos princípios da Indústria 4.0, que eleva a complexidade industrial, aproxima os produtores e consumidores finais e amplia as possibilidades produtivas”, disse Côrte no evento, que debate justamente a manufatura avançada.  “O desafio nesse debate é avaliar um segmento produtivo extremamente heterogêneo em termos tecnológicos. Ainda assim, é imperativa a necessidade de encontrar pontos de convergência para que o setor como um todo se engaje à Indústria 4.0 do mesmo modo quando foi o símbolo da Revolução Industrial do século XVIII”, defendeu.

Côrte lembrou que a FIESC e suas entidades trabalham para apoiar todas as etapas do processo industrial, desde a assimilação das novas tecnologias, a formação dos trabalhadores, a defesa de interesses em temas estratégicos, o cuidado com a saúde do trabalhador até a inserção dos produtos no mercado nacional e internacional.

O diretor regional do SENAI/SC, Jefferson de Oliveira Gomes, participou de painel que aprofundou a discussão sobre a Indústria 4.0, que integra os conceitos da digitalização, inteligência artificial, sensoriamento, robótica colaborativa e manufatura híbrida. Entre os benefícios, ele destacou o atendimento a demandas como a melhoria da produtividade com melhor uso da informação e diminuição das ineficiências desde a matéria-prima até fim do ciclo; plantas inteligentes para alta escala e plantas para customização em massa.

No caso da área têxtil o futuro está no atendimento das demandas dos outros setores industriais, por meio de novos materiais e novas aplicações, mostrou Gomes, referindo-se a segmentos como a construção civil, mobilidade, proteção, agricultura, saúde, óleo e gás ou materiais esportivos. Entre as novas aplicações na área têxtil destacam-se materiais termorreguladores ou multicamadas, com proteção UV ou tecidos autolimpantes.

O diretor do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura, André Marcon Zanatta, também participou do painel e apresentou a Associação Brasileira de Internet Industrial, da qual é vice-presidente.

Fotos>Elmar Meurer, Fiesc

Posts relacionados

Minoria cobra explicações: Governo Lula usa estatais como fábrica de supersalários para aliados políticos

Redação

FIESC abre inscrições para evento sobre inclusão de pessoas com deficiência

Redação

Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres deve iniciar em julho

Redação