Coluna do dia

Encruzilhada política

Os dois partidos que se revezaram no comando de Santa Catarina nos últimos 20 anos, MDB e PSD, encontram-se numa encruzilhada política tendo como pano de fundo o pleito de 2022, exatamente quando se completarão 20 anos da histórica vitória de Luiz Henrique da Silveira.
Moisés da Silva quebrou essa hegemonia na onda Bolsonaro, mas se viu obrigado a se aliar aos dois partidos para seguir no governo. Caso contrário, seria degolado. Emedebistas e pessedistas tiveram apenas um lapso longe do poder.
O MDB ainda segue como maior partido do estado, apesar do desastre eleitoral de 2018, quando o partido ficou fora do segundo turno da eleição estadual e viu encolher de cinco para dois os seus deputados federais. Estruturado, organizado e capilarizado, o Manda Brasa vive o dilema de ter três pré-candidatos ao governo. Na prática, significa que não tem nenhum. A sigla está claramente dividida entre os que defendem a chegada do governador Moisés da Silva para tentar a reeleição e os que desejam ver um emedebista legítimo, por assim dizer, disputando a cadeira número um de Santa Catarina.

 

Situação espelhada

No PSD, hoje a terceira maior legenda catarinense (fica atrás também do PP), o quadro não é muito diferente. Além de não ser tão capilarizado quanto o MDB, o partido, a exemplo do Manda Brasa, compõe o governo Moisés. Mas tem tudo para também não estar com o governador nas eleições, a considerar os posicionamentos muito claros de algumas de suas principais lideranças.

 

Divisão

Apesar de algumas sinalizações do PSD governista, leia-se deputado Julio Garcia, a maioria do partido quer seguir seu caminho longe de Moisés. Em perspectiva, a construção de uma aliança com o União Brasil, o Podemos e o Republicanos. A sigla, no entanto, também não tem um nome definido para sentar à mesa de negociações: Raimundo Colombo e Napoleão Bernardes são os nomes “naturais” embora o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ensaie movimentos para entrar no jogo estadual. A grande dúvida a esta altura do campeonato é se o PSD e MDB estão se beneficiando do poder para abandonar o governador ali adiante.

 

Mulher presidente

Em 88 anos de história da OAB/SC, a advogada Claudia Prudêncio é a primeira mulher eleita presidente da instituição, para o triênio 2022/2024. Representante da “Chapa 4 – Mais Avanços! Mais Futuro!”, ela conquistou 47,51% dos votos válidos, recebendo 12.797 votos no pleito realizado nesta quinta-feira (25/11), que elegeu também o atual presidente da Seccional, Rafael Horn, como conselheiro federal. Horn integrará agora a chapa que concorrerá nas eleições da OAB Nacional, integrando a diretoria da entidade, que há três décadas não tem um representante de Santa Catarina.

 

Caasc

Para presidir a Caixa de Assistência dos Advogados (CAASC), foi eleito o advogado Juliano Mandelli, atual tesoureiro da OAB/SC. Foram 28.500 votos na eleição, com comparecimento de 89,87% dos eleitores aptos a votar.

 

Homenagem

O prefeito Antídio Aleixo Lunelli comandou mais uma reunião do Conselho Consultivo Pró-Jaraguá. Na oportunidade, foi feita uma homenagem surpresa ao empresário Pedro Donini, convidado especial da reunião.
Ele recebeu das mãos do prefeito Antídio Lunelli e do vice, José Jair Franzner, uma placa em reconhecimento a sua trajetória empresarial e relevante contribuição nas áreas de cultura, saúde e causas sociais da cidade ao longo dos anos.

Sair da versão mobile