Coluna do dia

Esquerda se movimenta

No próximo sábado, os dois pré-candidatos do grupo canhoto em Santa Catarina terão seus nomes lançados a governador pelos respectivos partidos.
O ex-deputado Décio Lima, PT, estará no centro das atenções na Assembleia Legislativa, em evento que já estava marcado há muito tempo pelo comando petista.
O PSB resolveu fazer uma agenda para a mesma data em São José. Será um encontro de preparação para as candidaturas na proporcional.
Na presença do senador Dário Berger, que será lançado como o nome dos socialistas para a cabeça de chapa.
Relativamente às postulações canhotas para governador, estes dois são os nomes. Outro ex-parlamentar, Gelson Merisio, do Solidariedade, já decidiu que fecha com Décio Lima.
Também ex-deputado, Jorge Boeira, representante do PDT, se coloca como alternativa ao Senado.

PSOL quer

O PSOL, no entanto, pleiteia a vaga à Câmara Alta no grupamento das esquerdas. O nome apontado é o do vereador e ex-vice-prefeito da Capital Afrânio Boppré.

PCdoB também

O PCdoB formalizou o nome da ex-deputada Angela Albino para ser candidata a vice-governadora, mesma posição vislumbrada por Merisio.

Sexteto

A frente esquerdista, portanto, tem seis nomes para três vagas. Décio e Dário ao governo, Merisio e Angela para vice, Boeira e Afrânio para o Senado. Ocorre, contudo, que aquele que não for para o governo (Décio ou Dário) vai passar a mirar o Senado também contra Boeira e Afrânio.

Ou vai ou vai

De qualquer forma, ficou estabelecido o seguinte: até dia 31 de maio haverá candidato anunciado. Se não for por consenso, os presidentes dos oito partidos vão escolher quem será o cabeça de chapa. Isso vai ocorrer logo depois da passagem do descondenado Lula da Silva por Santa Catarina.

Segundo turno

O quadro nas esquerdas é este. Está muito claro que se não conseguir a unidade, as esquerdas terão chances mínimas de segundo turno. Estamos falando de oito partidos, o que nunca é uma construção fácil e simples.

Pulverização

Fora da esquerda tradicional, há uma pulverização de pré-candidaturas. Há seis nomes postos no tabuleiro: Moisés da Silva (Republicanos), Jorginho Mello (PL), Antídio Lunelli (MDB), Gean Loureiro (UB), Esperidião Amin (PP) e Odair Tramontin (Novo).

Risco canhoto

Se os seis nomes fora das esquerdas tradicionais forem para o emabte, a menos que dois deles se destaquem muito em relação aos outros, a esquerda pode colocar seu candidato, em caso de unidade, no segundo turno.

Sonho distante

Não ganharão a eleição em Santa Catarina, obviamente, mas seria um grande avanço para os esquerdistas, que jamais sequer chegaram ao round final do pleito catarinense.

Delação bombástica

Consta, nos bastidores do poder estadual, que um grande empresário, da área de tecnologia e residente na Grande Florianópolis, fechou um acordo de leniência com a Justiça. O teor das revelações tem tudo para alcançar alguns próceres da política catarinense.

Impunidade
Algumas figurinhas envolvidas estão em pleno mandato eletivo e há outras, também conhecidas, que já estiveram na ribalta, se movimentando freneticamente para alcançarem novo mandato. A qualquer custo. O objetivo de tanto frenesi é a busca pelo paraíso chamado imunidade parlamentar ou impunidade parlamentar, mais uma das tantas excrescências da política neste país.

Convergência

Aliás, essas informações, que são nitroglicerina pura, podem chegar às autoridades a qualquer momento, coincidindo, inclusive, com o período eleitoral.

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