Foto: Roberto Zacarias / SECOM
O governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, marcou presença no terceiro e último dia de Startup Summit 2025, o maior evento do segmento no Brasil, para celebrar a inovação e o empreendedorismo catarinenses. Nesta sexta-feira, 29, quando mais de 10 mil pessoas já haviam entrado pelas portas do Centro Sul, em Florianópolis, o governador falou com o público no palco principal, no estande do Governo de Santa Catarina, e visitou outros espaços do evento.
“O Startup Summit é um evento que traz, além de divisas, resultados concretos. Muitos negócios já foram iniciados aqui — alguns em fase de negociação, outros já contratados. Isso gera um efeito muito rápido, que beneficia o Estado, o município, a tecnologia e o Sebrae, que faz essa articulação — e nós somos parceiros. Hoje você vê a rede hoteleira totalmente ocupada, os restaurantes cheios, a cidade fervendo”, destacou o governador, lembrando que a estimativa de negócios do evento é de cerca de R$ 500 milhões.
O governador ainda reforçou a relevância de ambientes como estes. “Eu não tenho dúvida: quem não inovar vai ficar para trás. A tecnologia faz parte da vida das pessoas mais simples. O micro e o pequeno negócio são o coração do Brasil, responsáveis por 60% dos empregos formais. É importante que cada vez mais pessoas que podem ajudar a empreender estejam juntas”, frisou.
O estande do Governo do Estado foi desenvolvido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (Sicos) e Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), com o objetivo de dialogar com representantes do ecossistema de inovação, reforçar o com o desenvolvimento da ciência, tecnologia e empreendedorismo em Santa Catarina.
Essa é a segunda edição consecutiva em que os três órgãos atuam de forma integrada no evento, interagindo com o público, ouvindo demandas, esclarecendo dúvidas e apresentando as políticas públicas voltadas ao fomento da inovação em Santa Catarina. “O desenvolvimento das empresas, pequenas empresas com viés de tecnologia, conectando com as médias, com as grandes, sempre vão passar por políticas públicas, por incentivos, por estruturas que o Governo do Estado tem que dar, as prefeituras têm que dar. Então, aqui é um exemplo de uma integração, de uma organização, é como a gente vem fazendo em Santa Catarina e que vem dando certo”, destacou o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Edgard Usuy.
Ao longo dos três dias de evento, comitivas de 20 países estiveram nos corredores do Startup, 350 empresas e instituições, 120 fundos de investimento e 200 palestrantes nacionais e internacionais. “O Startup Summit é um grande evento e já está consolidado no calendário catarinense e brasileiro. Por meio da troca de ideias e conhecimento de mercado, o evento auxilia muito na competitividade do nosso setor de tecnologia e inovação. É por isso que o Governo do Estado tem orgulho de fazer parte e incentivar o desenvolvimento principalmente de micro e pequenas empresas”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.
Além dos negócios fechados e prospectados no evento, o presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto, destacou a oportunidade de ver, entre os corredores e estandes, empresas que receberam fomento do Governo de Santa Catarina, trazendo uma prova real de que as ações da Fapesc, Sicos e SCTI geram resultados. “É de importância ímpar estar sempre próximo da comunidade, ouvindo, entendendo e elaborando novas políticas para que Santa Catarina continue avançando nesse ambiente único de desenvolvimento e fortalecimento de empresas no contexto do empreendedorismo. A participação no Startup Summit 2025 comprova isso: estamos lado a lado das empresas que o Governo do Estado, por meio da Fapesc, apoiou com recursos — e agora vemos o sucesso delas acontecendo. Muitos empreendedores nos procuraram no estande para compartilhar suas trajetórias”, destacou o presidente.
O Startup Summit tem o objetivo de movimentar mais de R$ 400 milhões apenas durante as rodadas de negócios, que se somarão ao impacto financeiro de negócios fechados.
