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Indústria de SC mantém otimismo

“Santa Catarina se diferencia em relação a outras regiões do País, devido especialmente a alguns fatores como uma indústria diversificada e ter cinco portos”. A afirmativa foi feita pelo presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, em palestra na Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (ACIJS), nesta segunda (12). Côrte apresentou indicadores que mostram o crescimento da indústria do Estado, como sinais da recuperação da economia. “Se a indústria catarinense vai bem, o Estado vai bem”, disse.

Côrte destacou que Santa Catarina tem cinco portos, sendo dois deles resultados de investimentos da iniciativa privada. Além da indústria catarinense, esses terminais atendem indústrias de outros Estados, o que movimenta a economia de Santa Catarina, ressaltou.

Côrte destacou que a indústria catarinense está com estoques menores do que a de outros Estados brasileiros. Isso significa, na sua avaliação, que as melhoras da economia serão percebidas mais rapidamente em Santa Catarina. Ele destacou ainda que 51% das empresas catarinenses manifestam interesse em investir, apesar do cenário ainda indefinido. O setor metalúrgico, vestuário, alimentos e automotivo são os que demonstram maior crescimento.

Côrte citou o relatório semanal Focus, que reúne análises de bancos privados, na edição publicada na última sexta-feira, que mostra uma perspectiva de redução da inflação do ano. O mesmo relatório prevê crescimento do PIB de 0,41% em 2017 e de 0,3% em 2018, enquanto projeções anteriores previam resultados negativos.

O setor industrial catarinense tem 52 mil empresas e 766 mil trabalhadores, respondendo por cerca de 35% dos empregos formais, 30% do PIB do Estado e 56% das exportações catarinenses. Em relação aos indicadores econômicos, Côrte salientou que o índice de atividade econômica de Santa Catarina, indicador considerado uma prévia do PIB, cresceu 2,7% no primeiro trimestre do ano. No mesmo período, a produção industrial avançou 5,2%. As exportações de janeiro a maio aumentaram 16,8%, as importações registraram alta de 20,4% e o saldo de empregos da indústria de transformação é de 18,8 mil vagas no acumulado do ano até abril. O desempenho negativo no primeiro quadrimestre ficou nas vendas industriais, que registraram queda de 3,3%.

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